O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, que pretende sancionar projeto de lei aprovado pela Câmara Municipal no fim de agosto que proíbe o aplicativo de transporte individual Uber na cidade, mas declarou estar aberto a discussões para uma eventual legalização do serviço no futuro. A decisão será publicada no Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro nesta quarta-feira, 30/09. "O Uber é proibido", disse o prefeito a jornalistas, ontem, 29/09.
Paes declarou, contudo, estar aberto a debates com representantes do aplicativo para criar caminhos que possam levar a uma eventual legalização do serviço da empresa norte-americana no futuro. "Estamos receptivos a receber o assunto, mas é proibido. Vamos buscar cada vez mais qualificar o serviço de transporte individual da cidade", declarou.
Recentemente, um representante do Uber sugeriu que os motoristas do aplicativo pagassem uma taxa que seria destinada a um fundo regional que financiaria a melhora na qualidade de outros meios de transporte, entre ele ônibus, metrô, trens e até táxis. Modelo semelhante a esse vem sendo aplicado com sucesso no México, de acordo com a empresa.
O projeto de lei que vai ser sancionado pela prefeitura prevê multa de até R$ 2 mil para motoristas e empresas não regulamentados que forem flagrados realizando transporte de passageiros na cidade. Pela lei em vigor, cabe à prefeitura conceder a permissão de funcionamento do serviço de táxi.
"Entendemos como táxi aqueles que estão regulamentados pela prefeitura com taxímetro e controle do poder público. Coisa que a empresa privada não se adequa", disse o secretario municipal de Transportes, Rafael Picciani. Paralelamente, a prefeitura do Rio de Janeiro decidiu criar um aplicativo público no qual os taxistas vão se cadastrar e os usuários poderão avaliar a qualidade do serviço.
*Com agências de notícias
Site: Convergência Digital
Data: 29/09/2015
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Seção: Inovação
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