2016: o ano para sair da zona de conforto e crescer dois dígitos

27/10/2015

Fazer um planejamento orçamentário com o clima econômico incerto pode ser difícil, mas não é impossível. A crise é uma oportunidade de as empresas se desacomodarem e buscarem novas alternativas de crescer no mercado, tendo em vista as suas capacidades competitivas. A partir desse pensamento, quais estratégias podem garantir um percentual de crescimento líquido de pelo menos dois dígitos?

A crise deverá se agravar nos próximos meses e também em 2016, com a probabilidade de termos uma maior retração do Produto Interno Bruto. A oscilação do mercado e a alta do dólar, além do aumento do preço nas contas rotineiras do brasileiro como água, telefone e energia, pressionaram a inflação e restringiram o poder de compra do consumidor.

Em contrapartida, as empresas que desejam crescer não podem ser influenciadas com esse tipo de pessimismo macroeconômico. Ainda que estejamos em um ambiente instável, o planejamento orçamentário precisa partir da premissa do copo meio cheio, que significa aproveitar um mercado inóspito e faturar mais neste mesmo mercado.

Partindo do princípio que o seu planejamento deveria estar baseado em um modelo otimista de crescimento, é importante focar na geração de valor em cada elemento de sua cadeia. O modelo de Michael Porter, que categoriza cada processo da empresa em gerador de valor ou de suporte, facilita a avaliação de que é realmente vital e do que pode colaborar mais com a visão de futuro por meio de ligações de setores distintos, identificação de gargalos e quais tem potencial de gerar mais valor em toda a cadeia.

Como consultor, posso afirmar que cerca de 90% da nossa carteira de clientes crescerão dois dígitos reais em faturamento e EBITDA em 2015, com expectativa de manter o crescimento para 2016 – mesmo com a estagnação financeira. E como essas empresas fazem isso? Elas sabem analisar as atividades que geram valor em sua cadeia ao se apoiarem numa metodologia que gera resultados em cada componente do conceito de Michael Porter.

Propomos que  empresa crie e avalie os indicadores de valor de cada elo da cadeia de valor e utilize recursos de Inteligência de Negócios (Business Intelligence) para , de maneira efetiva ( eficiência + eficácia) saber onde há oportunidades de melhorias, onde reduzir ineficiências inerentes de cada elo, onde aumentar a produtividade interna e onde explorar novas oportunidades de geração de valor.

A chamada Inteligência de Negócios (BI), que não é um tema da área de TI e sim de negócios, oferece subsídios para um melhor processo de gestão e tomada de decisão. Com o BI, é possível analisar comportamentos, incidentes, pontos cegos e o lado escuro dos indicadores (quando um indicador se apresenta positivo e há escondido na massa de informações que formaram este indicador ineficiências ou não positividade que prejudicarão o futuro).

Site: Computerworld
Data: 27/10/2015
Hora: 9h
Seção: Gestão
Autor: ------
Link: http://computerworld.com.br/2016-o-ano-para-sair-da-zona-de-conforto-e-crescer-dois-digitos