Quando empreendedor e marca se confundem, o que fazer?

09/11/2015

Muitas empresas nascem, crescem, se profissionalizam, dão origem a novos negócios e seus fundadores nunca são conhecidos pelo público. Outras - geralmente, as mais disruptivas e bem sucedidas - nunca conseguem se dissociar de seus fundadores, até mesmo quando eles já não fazem mais parte delas. Alguém consegue pensar na Microsoft e não lembrar de Bill Gates? Ou no SBT e não lembrar de Silvio Santos?

Hoje, o mercado brasileiro vive um novo momento, de modernização da economia e do empreendedorismo. Muitos aspectos do "como fazer" têm se transformado. Mas a personalidade dos empreendedores é tão ou mais forte agora quanto antes. Muitas startups nascem fortemente associadas aos nomes de seus fundadores e isso é importante porque, nessa fase dos negócios, as decisões de investidores, por exemplo, são conduzidas muito mais pelas credenciais de quem empreende do que pelas intenções do projeto.

Associar sua imagem, enquanto empreendedor, ao seu negócio não é ruim. Principalmente quando ele está dando os primeiros passos. É importante, no entanto, dar atenção a alguns aspectos:

Sua vida privada e sua persona pública

Associar sua imagem pessoal à do seu negócio é uma coisa. Confundir sua vida privada com sua vida pública é outra. Muitas empresas têm seus donos como principais garotos propaganda. Mas é preciso compreender que as atividades de uma área não podem interferir nas da outra.

O que você faz afeta seu negócio

Quando sua imagem pessoal está muito atrelada à do seu negócio, é fundamental que você redobre a atenção às suas atitudes. Qualquer deslize não vai afetar só você, mas certamente respingará na sua empresa. Por isso, mesmo entendendo que vida privada e pública não devem se misturar, os clientes dificilmente vão dissociar atitudes do âmbito pessoal e considerá-las irrelevantes para o aspecto empresarial.

Deixe sua empresa ter vida própria

Outro aspecto importante para os empresários que vinculam sua imagem à da empresa é a importância de permitir que a companhia ganhe vida própria, independente de seu criador. Por mais que ele tenha uma relevância para a marca, ela precisa se consolidar na mente do público com atributos próprios.

Site: Administardores
Data: 08/11/2015
Hora: 10h01
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