O Ginga, tecnologia 100% nacional e criada para dar interatividade à TV digital e aproximar o cidadão de serviços governamentais pela TV digital, pode ficar fora do plano de ampliação da distribuição de conversores para acelerar o processo de digitalização e garantir a transição do sinal analógico para o digital no Brasil.
O não uso do Ginga - e aquisição de conversores mais baratos, como o Zap - foi considerado uma alternativa para ampliar a distribuição para a população mais carante pelo ministro das Comunicações, André Figueiredo, que participou nesta sexta-feira, 11/12, do almoço de confraternização da Abinee, em São Paulo. Segundo ele, a obrigação do conversor com o Ginga existe apenas para os cadastrados no programa do Bolsa Família.
De acordo ainda Figueiredo, 'várias alternativas estão sendo estudadas' para assegurar o cumprimento do calendário do desligamento da TV analógica - 31 de dezembro de 2018. "É inegociável não cumprir esse prazo. Já me pediram o adiamento, mas não tem conversa sobre isso", disse André Figueiredo.
O impasse entre TVs e radiodifusores para a largada - em Rio Verde, Goiás - será arbitrado no dia 15 de dezembro. "Vamos até o último minuto costurar um acordo, mas se não houver, vamos impor a nossa posição", completou.
Site: Convergência Digital
Data: 11/12/2015
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Seção: Telecom
Autor: Ana Paula Lobo
Link: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=41381&sid=8