Bancos também querem menos regulação para enfrentar a internet

15/12/2015

As empresas de internet constituem uma ameaça ao negócio. Em benefício de todos, o regulador deve garantir um ambiente equilibrado entre incumbentes e novos entrantes, especialmente diante do impacto competitivo das obrigações regulatórias que pesam sobre as primeiras, e cuja ausência torna essas novas adversárias mais ágeis.

São exatamente esses os argumentos das operadoras de telecomunicações diante dos negócios baseados sobre a internet. Mas foram feitos por eminências do mundo financeiro internacional ouvidos pelo jornal londrino Financial Times, em evidência de que a ruptura de modelos de negócios atinge teles, taxistas e banqueiros, entre outros.

Por enquanto, são ‘Pays’ de Apple, Samsung e Google, ou mesmo a bitcoin. Mas como diz o presidente do espanhol BBBVA, Francisco González, “é só uma questão de tempo os gigantes da rede também atuarem de forma mais decisiva como bancos”. O trunfo dos bancos é um tesouro acumulado sob a forma de informações. “Nossa meta é nos tornarmos uma empresa de dados”, resumiu.

O CEO do italiano Unicred, maior banco do país, Federico Ghizzoni, foi na mesma linha ao citar a meta de usar a rede para dar empréstimos em minutos, não em 48 horas. E lamentou que “o ambiente regulatório em que os bancos operam torna difícil a competição com a onda de novos e muito mais ágeis competidores”.

 

Site: Convergência Digital
Data: 14/12/2015
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