A decisão da Anatel de permitir o adiamento, por um ano, dos aportes financeiros - obrigação das teles com a compra do espectro de 700 Mhz - na transição para a TV Digital, não deve prejudicar o cronograma. É o que aposta o ministro das Comunicações, André Figueiredo. Segundo ele, o ajuste foi consequência natural do novo calendário para o desligamento dos sinais analógicos de televisão.
“Isso foi acertado na revisão do cronograma. Se fizéssemos o desligamento de São Paulo e outras regiões, seriam recursos indispensáveis. Como será só Brasília este ano, não haverá necessidade”, disse o ministro. Na prática, é um pouco mais de R$ 1 bilhão que vai continuar no caixa das empresas.
No leilão dos 700 MHz (faixa a ser liberada com a digitalização da TV), Vivo, Tim, Claro e Algar se comprometeram em financiar a ‘limpeza’ do espectro com um aporte de R$ 3,6 bilhões, em quatro parcelas. Como houve o adiamento do desligamento - com a costura de um acordo entre teles e radiodifusores - em várias praças, a segunda parcela só será feita em 2017. Figueiredo participou nesta terça-feira, 02/02, do Seminário de Políticas de Telecomunicações, realizado pela Converge Eventos, em Brasíia.
Site: Convergência Digital
Data: 02/02/2016
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Seção: Governo
Autor: Luís Osvaldo Grossmann
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Link: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=41612&sid=11