Uma pesquisa global, feita pela RSA, divisão de segurança da EMC, revela uma forte insatisfação das corporações com eus atuais recursos de detecção e investigação. No estudo, quase 80% das organizações consultadas afirmaram não estar satisfeitos com sua capacidade para detectar e investigar ameaças. A velocidade nessa área é amplamente reconhecida como um fator crítico para minimizar perdas e danos e de ataques cibernéticos.
O relatório mostra ainda que até 90% dos entrevistados manifestaram não poder detectar ameaças rapidamente, e 88% admitem não ser capazes de investigar ameaças com rapidez. A incapacidade de detectar ameaças rapidamente é um fator essencial do motivo pelo qual as organizações estão passando por violações de dados em que os invasores são capazes de permanecer na rede por longos períodos antes de serem descobertos.
Os participantes não consideraram nenhuma de suas tecnologias de detecção e investigação particularmente eficazes, dando a todas, uma classificação média de “algo eficaz.” As organizações continuam a demonstrar um excesso de confiança no SIEM (Security information and event management), que embora seja utilizado por mais de dois terços dos participantes, não é consistentemente somado com tecnologias como captura de pacote de rede, ferramentas avançadas de ponto de extremidade e antimalware que poderiam aprimorar de modo considerável os recursos de detecção e investigação de ameaças.
Os dados que as organizações coletam atualmente não fornecem a visibilidade adequada.Menos da metade das organizações consultadas estão coletando dados de pacote de rede ou dados de fluxo de rede, que oferecem uma percepção confiável sobre ataques avançados, e apenas 59% coletam dados de pontos de extremidade que podem ser usados para encontrar pontos de comprometimento.
De acordo com o levantamento, as organizações que incorporaram essas fontes de dados em suas estratégias de detecção as consideram extremamente valiosas: as organizações que coletam dados de pacote de rede atribuíram 66% mais valor a esses dados para detectar e investigar ameaças que aquelas que não o fazem, e as que coletam dados de pontos de extremidade atribuíram 57% mais valor a esses dados que aquelas que não o fazem.
A integração de dados também é um problema. Um quarto dos participantes não integram nenhum tipo de dado, e somente 21% faz com que todos seus dados possam ser acessados em uma só fonte. A prevalência de dados isolados impede a correlação entre fontes, retarda as investigações e limita a visibilidade do escopo completo de um ataque. Apenas 10% dos participantes sentem que podem conectar “muito bem” a atividade de invasores entre todas as fontes de dados que coletam.
A pesquisa global quantitativa da RSA foi realizada on-line entre janeiro e fevereiro de 2016. Todos os participantes qualificados informaram pessoalmente todos os dados. Mais de 160 organizações participaram, sendo 44% com menos de 1.000 funcionários, 31% entre 1.000 e 10.000 funcionários, e 25% com mais de 10.000 funcionários. Os participantes representavam 22 setores diferentes, com 58% provenientes do continente americano, 26|% da Europa e do Oriente Médio e 15% da Ásia Pacífico e Japão.
Site: Convergência Digital
Data: 08/03/2016
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Seção: Cloud Computing
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