Os recentes episódios judiciais com o WhatsApp e o Facebook no Brasil revelam que é preciso criar um senso de confiança entre os atores do ecossistema de computação em nuvem. "Não há mais dúvida que a maior parte dos dados está armazenada na nuvem. O governo desempenha dois papéis: o de usuário, cliente da nuvem, e o de determinar as diretrizes a serem seguidas e aqui o Brasil tem de liderar acordos internacionais com outros governos", sugere o diretor de Relações Governamentais da Microsoft Brasil, Rodolfo Fücher.
Em entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital, Fücher observa que, no mundo globalizado, as empresas têm sedes em diferentes países e acordos de cooperação são cruciais. "A troca imediata de dados entre países precisa ser obrigatória. Tecnologia precisa e deve seguir o caminho do mercado financeiro. Leis e regulamentações internacionais e seguidas por todos", pondera o diretor da Microsoft.
Indagado sobre a participação dos fornecedores na construção dessa legislação internacional, Fücher diz que a melhor ação é o de adotar uma política de transparência com relação às políticas de privacidade e de acesso a dados. "Queremos e podemos ajudar no diálogo", enfatiza. A decisão do governo de estabelecer uma Estratégia Digital para ampliar a oferta de serviços ao cidadão passa, reforça o executivo da Microsoft, pelo maior uso da computação em nuvem.
A Microsoft é uma das participantes do Seminário Políticas Públicas & Negócios, que a Brasscom realiza nos dias 30 e 31 de março, em Brasília. Assistam a íntegra da entrevista de Rodolfo Fücher, diretor de Relações Governamentais da Microsoft Brasil.
Site: Convergência Digital
Data: 23/03/2016
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Seção: Governo
Autor: Ana Paula Lobo e Rodrigo Santos
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Link: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?UserActiveTemplate=site&infoid=41961&sid=97#.VvNS9-IrLIV