O Brasil precisa mudar, e rápido, a lei trabalhista para não ficar para trás, adverte o presidente da BRQ, Benjamim Quadros. Segundo ele, a CLT foi feita há 50 anos e pensando na indústria, onde há um trabalho repetitivo. “A transformação digital mudou a maneira de fazer negócios e sem uma legislação moderna não teremos como capturar o seu potencial”, sustenta o executivo.
Em entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital, Benjamim Quadros antecipa que durante o Seminário Políticas Públicas & Negócios, que acontece nos dias 30 e 31 de março, em Brasília, a Brasscom vai lançar um guia das boas práticas trabalhistas. “A nossa área tem um capital intelectualizado. O emprego tem de ser formal. A informalidade espanta investidores, mas não podemos ter leis quadradas. O funcionário de TI não é hipossuficiente para ficar amarrado em leis antigas”, pondera o executivo.
Quadros diz que querer modernizar a lei trabalhista não é avançar na precarização ou mesmo na terceirização. “A terceirização é uma decisão do empresário. Quem define atividade fim ou atividade meio deveria ser o empresário. Essa discussão não deveria acontecer mais”, relata. “A precarização é ruim demais. Espanta dinheiro. Também não é o que queremos. O que está em jogo é capturar o melhor da transformação digital e gerar empregos qualificados”, complementa Quadros. Assistam.
Site: Convergência Digital
Data: 29/03/2016
Hora: 5h
Seção: Carreira
Autor: Ana Paula Lobo e Rodrigo dos Santos
Foto: ——
Link: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?UserActiveTemplate=site&infoid=41984&sid=46#.VvrCoeIrLIU