Estudo da BSA coloca o Brasil em 22º lugar em ranking (com 24 países) que avalia políticas relacionadas à computação em nuvem de cada um deles com base na performance em sete áreas. As nações avaliadas representam cerca de 80% do mercado de TI.
Apesar de ter permanecido na antepenúltima colocação, o país progrediu desde a última edição do estudo, em 2013, passando de 44,1 para 48,5 pontos. As duas primeiras posições ficaram com Japão e Estados Unidos.
Os resultados da pesquisa recente revelam que quase todos os países realizaram melhorias em suas políticas relacionadas à computação em nuvem desde o último relatório. Entretanto, a lacuna entre os países com as melhores, intermediárias e piores colocações aumentou.
“É promissor que o Brasil tenha aumentado sua pontuação. Entretanto, o fato do país ter políticas que dificultam a inovação através da computação em nuvem mostra que ainda há muito trabalho a ser feito", afirma Victoria Espinel, presidente e CEO da BSA.
A executiva ressalta que países ao redor do mundo precisam reconhecer que suas políticas afetam o mercado global, pontuando que o relatório é um alerta para que todos os governos trabalhem em conjunto para garantir os benefícios globais da cloud computing.
O Brasil avançou principalmente nas áreas de segurança, infraestrutura e liberdade na internet. Porém, segundo o levantamento, o país tem fraquezas do ponto de vista legislativo, uma das principais razões para que o país permaneça nas últimas posições da lista.
“Por exemplo, não há legislação apropriada e balanceada para assegurar a privacidade de dados. Também existem lacunas na área de proteção à propriedade intelectual e os processos judiciais são muito lentos, o que prejudica os detentores de direitos autorais”, lista o relatório.
No que tange à colocação geral, os países que mais progrediram foram África do Sul (subindo seis posições) e Canadá (subindo cinco posições). Três dos países colocados entre as últimas posições – Tailândia, Brasil e Vietnã – continuaram a demonstrar progresso. Os maiores mercados de TI do mundo, como Japão, Estados Unidos e Alemanha, permaneceram estáveis, com ganhos moderados.
No entanto, tendências negativas também emergiram. Por exemplo, países como Rússia e China impuseram novas políticas que limitam a capacidade dos prestadores de serviços de mover dados através das fronteiras causando obstáculos à computação em nuvem.
Veja o ranking completo:
1. Japão |
13. Malásia |
Site: CIO
Data: 26/04/2016
Hora: 17h27
Seção: Tecnologia
Autor: ——
Foto: ——
Link: http://cio.com.br/tecnologia/2016/04/26/brasil-esta-posicionado-entre-os-tres-piores-paises-em-relacao-as-politicas-para-nuvem/