Três bases fundamentais para toda empresa que está começando

27/04/2016

Steve Blank, multiempreendedor e um dos pais da metodologia da Startup Enxuta, define startup como uma organização temporária em busca de um modelo de negócio replicável e escalável em que a alocação dos recursos é determinante para saber quando – e se – a empresa se tornará rentável. Baseado nisso, o empreendedor Josiah Humphrey, confundador e co-CEO da Appster, escreveu um artigo para o site da revista Entrepreneur listando três bases fundamentais para todos os tipos de empresas que estão começando, especialmente as startups.

1. Encontre sócios com formações complementares

É importante buscar alguém que complemente as suas fraquezas, afinal ambos estão perdendo conhecimento e experiência em algumas áreas. Por exemplo: se você é um desenvolvedor com pouca ou nenhuma experiência em marketing, seria interessante encontrar uma pessoa para cobrir essa lacuna. Se você não é técnico, certamente precisará buscar um sócio com experiência em programação. Ter sócios que se complementam também é essencial para a saúde da empresa, já que cada um poderá lidar com os parceiros específicos de sua área de atuação, o que trará benefícios financeiros e de controle de gastos para o negócio.

2. Construa um negócio com o investimento do cliente

Para o empreendedor, adotar um modelo de negócio que encoraja os consumidores a pagar antecipadamente ajuda a financiar o desenvolvimento dos produtos. Um exemplo é o modelo adotado pelo site de turismo Expedia, que faz a ponte entre duas partes, os vendedores e os compradores. O site recebe primeiro dos compradores antes de pagar os vendedores, normalmente empresas aéreas, hotéis e outros parceiros da área de turismo. O modelo de assinaturas também é semelhante: os assinantes pagam antes de receber os produtos.

3. Domine mercados menores primeiro

Muitas startups cometem o erro de mirar grandes mercados logo no começo de seu ciclo de vida. Começar por mercados pequenos não significa deixar de lado um pensamento global, mas boa parte das empresas que fazem mais sucesso atualmente começou dominando pequenos segmentos de mercado. O Facebook, por exemplo, estreou com os alunos da Universidade Harvard antes de alcançar outras faculdades e segmentos. O Airbnb foi lançado em São Francisco antes de expandir para outras cidades. Uma estratégia assim permite testar o mercado. É mais fácil e barato resolver um problema de um grupo menor de clientes antes de chegar a um mercado maior.

Um ponto que costuma matar algumas startups, particularmente aquelas que funcionam como marketplaces, é a falha nas interações. Se não houver um entendimento sobre como as duas partes interagem, o negócio não funciona. Os consumidores mais valiosos estão nos nichos, onde estão também os menores custos de aquisição de clientes, com potencial de gerar maior valor para a empresa durante seu tempo de vida.

 

Site: PEGN
Data: 27/04/2016
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