NSA admite usar a Internet das Coisas para espionagem

15/06/2016

Não é exatamente uma novidade, mas a proliferação de dispositivos conectados, em um sistema que ganhou o apelido de internet das coisas, é uma oportunidade e tanto par a era de ouro da espionagem. Fato que voltou a ser afirmado na sexta-feira, 10/6, em Washington, pelo diretor assistente da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Richard Ledgett.

As declarações foram reproduzidas pelo The Intercept com base em uma conferência sobre tecnologia militar realizada na capital americana. “Como meu trabalho é penetrar as redes dos outros, a complexidade é minha amiga”, afirmou o diretor da NSA. 

Segundo a reportagem, Ledgett indicou que mesmo equipamentos biomédicos conectados, como marcapassos, já estão sendo avaliados como fontes de informações para serviços de inteligência. “Pode ser um nicho, mais uma ferramenta na caixa”, disse.

Mas se a NSA é notória pela capacidade de xeretar o mundo inteiro, vale lembrar que o interesse na internet das coisas já fora admitido pelo diretor nacional de inteligência, James Clapper, durante audiência pública no Senado dos EUA em fevereiro último. 

“No futuro, os serviços de inteligência devem usar a [internet das coisas] para identificação, vigilância, monitoramento, rastreamento de localização, alvo de recrutamento, ou para ganhar acesso a redes ou credenciais de usuários”, admitiu na época o chefe da espionagem dos EUA. 

 

Site: Convergência Digital
Data: 14/06/2016
Hora: ------
Seção: Segurança
Autor: Luís Osvaldo Grossmann
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Link: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?UserActiveTemplate=site&infoid=42634&sid=18