Setor de TI recebe Marcelo Crivella para bate-papo

29/06/2016

Dando continuidade à série de Cafés da Manhã promovido pelo Sindicato das Empresas de Informática, o senador Marcelo Crivella (PRB) foi o segundo pré-candidato à prefeitura do Rio a participar do encontro. Reunindo lideranças do setor e empresários para tratar da TI na cidade, o café aconteceu no Bistrô do Ouvidor, na manhã desta segunda-feira, 27/06.  Em entrevista a equipe do TI Rio,  o senador falou sobre o seu desejo de levar ética, honestidade, probidade à prefeitura do Rio e tratou como uma questão de necessidade a informatização e desburocratização da administração municipal.

“É preciso realizarmos uma ampla informatização e desburocratização da prefeitura do Rio de Janeiro, com duas vantagens extraordinárias, facilitar a vida do contribuinte para que ele possa ter um relacionamento com a prefeitura via rede digital e oferecer condições para que alguns funcionários possam desempenhar o seu papel direto de suas residências. Com isso, automaticamente, beneficiamos o meio ambiente com menos transporte e menos emissão de gás carbônico”.

Ainda falando sobre os planos de informatizar a prefeitura, o pré-candidato aproveitou para esclarecer o papel da TI no desenvolvimento da cidade do Rio.

“Se Deus permitir que nós cheguemos à prefeitura, vamos precisar muito da ajuda, do conhecimento e assessoria de vocês. Precisaremos “sentar” e verificar tudo na esfera municipal que pode ser feito via digital ao invés de ser presencial. Nós temos que enfrentar isso, é um dever nosso”.

Em meio a atual crise econômica que o Brasil e o estado do Rio de Janeiro se encontram, Crivella fez um diagnóstico da situação do município e dos desafios que o prefeito eleito terá que encarar.

“A crise que nos abate não é uma crise da exaustão, como eu presenciei nos países da África, nos países desérticos, mas também não é uma crise da estagnação, porque nós temos conhecimento, temos tecnologia. O Rio de Janeiro tem recursos humanos para não se entregar a qualquer tipo de estagnação. A crise a qual nos “contorcemos” é uma crise renovadora, frutífera, porque é uma sociedade que se despede e está inconformada com os seus baixos padrões de qualidade de vida, que não suporta mais a violência, os crimes ambientais, a corrupção da classe política, que ultrapassou todos os limites e chegou ao ponto de quase quebrar uma empresa do porte da Petrobras. Nós não temos que nos envergonhar, intimidar, temos sim que encarar essa crise de frente e encara-la como uma mudança de mentalidade”.

A pouco mais de um mês para o início das Olimpíadas na cidade, Marcelo Crivella fez duras críticas a realização do evento.

“A Olimpíada do Rio só serviu para aumentar a disparidade, que é fazer uma festa numa cidade que não tem saúde, não tem educação, não tem limpeza urbana. O município não ta “pagando um mico” ele ta “pagando um gorila”. E agora, teve o Governo do Rio que decretar estado de calamidade pública para poder receber uma “mesada” do governo federal”, desabafou.

Crivella defendeu ainda a importância da população dizer não, dar um basta e trazer de volta para a política os homens e mulheres de bem, aqueles que são motivados pelo idealismo e princípios de valores que caracterizam a alma do povo carioca.

“O Rio de Janeiro não é o lugar do tráfico de drogas, dos políticos mais corruptos do Brasil, da falta de saúde, filas nos hospitais, falta de remédios, crianças sem escolas que estão sem aulas a meses. O Rio de Janeiro não é isso, pelo contrário é um estado esplendoroso e de encantos mil, mas precisamos retomar as rédias do nosso futuro”, concluiu o senador.

O pré-candidato a vereador do Rio e professor, Luiz Alfredo Salomão, prestigiou o evento e também defendeu a informatização da administração pública e a criação de estratégias para desenvolver o setor de Tecnologia da Informação do Rio de Janeiro.

“O potencial que o Rio de Janeiro tem nessa área da Tecnologia da Informação se realizou em larga medida, mas não completamente. Ainda temos um potencial para que a TI, que nasceu e se desenvolveu aqui, volte a ter no Rio de Janeiro um polo de importância para todo o País. E acho que essas eleições que se aproximam é mais uma oportunidade para nós tentarmos articular uma estratégia para desenvolver as empresas e o setor do Rio de Janeiro”.