Repense a sala de aula. Ela está mudando…

03/08/2016

A partir de 2020, as salas de aulas poderão se tornar mais atraentes aos alunos graças aos sistemas cognitivos. Os ambientes de ensino do futuro próximo serão mais personalizados, capazes de motivar alunos do jardim de infância aos níveis mais altos da pós-graduação.

A digitalização rápida do segmento de educação e a evolução dos sistemas cognitivos são capazes de criar condições para que o professor obtenha informações muito peculiares e detalhadas de seus alunos. A partir de registros longitudinais, os docentes podem identificar perfis diversos, como alunos que apresentam mais dificuldades; os mais rápidos de raciocínio; os que buscam superar desafios e os que se desenvolvem melhor me determinadas disciplinas.

Nas pesquisas ligadas à área de educação, os laboratórios da IBM vêm trabalhando em sistemas cognitivos aliados à computação em nuvem. De acordo com os pesquisadores, a análise sofisticada de dados combinada ao potencial da computação cognitiva – que apresenta como um dos seus maiores ativos a compreensão da linguagem natural dos seres humanos e capacidade de responder a ela – fará os educadores passarem com louvor na disciplina aprendizagem personalizada.

Os pesquisadores da IBM já estão colocando em prática a tendência de personalização em um grupo de escolas do estado da Geórgia, chamado Gwinnett County Public Schools, o 14º maior distrito escolar dos EUA. Neste projeto, em caráter experimental, combina-se big data e tecnologias cognitivas para que se compreenda os registros longitudinais dos alunos.

A partir da identificação de semelhanças nos mecanismos de aprendizado dos alunos, é possível prever o desempenho e as necessidades de aprendizagem. Além de adotar técnicas de conteúdo e de ensino específicos para cada um dos 170 mil estudantes do distrito, com o objetivo de garantir uma melhor experiência de educação.

Mas, para usufruir dos benefícios da computação cognitiva e encarar o desafio da educação, sob outro ponto de vista, gestores e professores precisam fazer a lição de casa. Eles devem ter conhecimento do que já foi feito e identificar o contexto presente no qual estão inseridos, sem deixar de pensar no futuro que que eles devem ajudar a construir.

O sistema de computação cognitiva também possibilita casar objetivos e interesses do estudante com os dados sobre seus estilos de aprendizagem. Com base nessas análises, professores podem determinar que tipos de conteúdo são mais adequados a cada estudante, e, ainda, identificar a melhor maneira de apresentá-los.

Numa sala de ensino fundamental, um aluno que já se imagina no futuro trabalhando no ambiente de mercado financeiro esbarra em problemas com equações. Se este ambiente já estiver integrado à computação cognitiva, o professor teria a tecnologia como aliada para conhecer os estilos de aprendizagem de cada aluno e desenvolver planos de ensino que solucionassem essas lacunas.

Além do plano de estudos personalizado, o conteúdo que o aluno vai receber é recheado de interatividade, com questões mais profundas, porém com ferramentas que lhe possibilite aumentar a capacidade de resposta.

Dependendo de como o aluno for motivado, elementos de gamificação podem ser incorporados de forma que ele tem um profundo entendimento dos conceitos que estão sendo ensinadas, e, ao mesmo tempo, consiga se divertir enquanto aprende. Na sala de aula do futuro, o aluno passará mais tempo consumindo a informação que lhe interessa do que buscando por ela. Quer saber mais sobre Computação Cognitiva e o efeito dela na Educação? Clique aqui.

Site: Convergência Digital
Data: 01/08/2016
Hora: ——-
Seção: Computação Cognitiva
Autor: ——
Foto: ——
Link: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?UserActiveTemplate=site&infoid=43018&sid=114