A retomada da confiança do mercado brasileiro com relação aos novos rumos de nossa economia tem timidamente demonstrado uma tendência de crescimento, no que concerne principalmente a investimentos e ações que permitam que o empresário brasileiro volte a acreditar que a luz no fim do túnel não se mostre tão distante.
Ainda é cedo para levantarmos o saldo e o legado que as olimpíadas de 2016 proporcionarão na questão da visão e percepção do mercado internacional frente ao Brasil, porém, fato é que o evento agregou valor à imagem brasileira no exterior e, isso pode sim refletir positivamente em nossa economia. Sabe-se que já há jornalistas internacionais cravando que este pode ser um novo momento para a retomada do crescimento brasileiro ao status que se encontrava previamente a crise política que nos assola.
Como empresário, atuando principalmente na área internacional, posso afirmar seguramente que o comércio exterior é um mundo de oportunidades. A importação garante vantagem competitiva como diferencial de mercado. A exportação significa a conquista de novos mercados para as empresas brasileiras. Empresários que acreditam que o mercado nacional cumpre as necessidades de sua empresa podem ser surpreendidos em momento de crise, enquanto que àqueles que já previam tal situação, podem se apoiar no comércio exterior para garantir a saúde financeira da empresa.
A opção de não internacionalizar uma empresa significa correr sérios riscos de perder competitividade, inovação e desenvolvimento de mercado. Um empreendedor bem sucedido sabe que empreender é correr riscos, é uma característica intrínseca de qualquer empreendedor.
Em paralelo, sabemos que a literatura Sobre comércio exterior no Brasil, além de escassa é também bastante técnica. Neste sentido, no intuito de fomentar o comércio exterior no Brasil e auxiliar nossos empresários e suas equipes de trabalho a entender melhor o funcionamento da rotina do mercado internacional dentro de suas empresas, compilei diversos artigos que abordam o comércio exterior com textos de rápida absorção, clareza e conteúdos fundamentais para a prática do comércio exterior dentro das empresas brasileiras, então surgiu o Minuto Comex.
O objetivo da nova obra disponibilizada ao mercado é o de auxiliar empresários que já atuam no comércio exterior, além de motivar novos empresários a debutarem neste mundo de oportunidades.
O mercado internacional está aberto para todos, há compradores e vendedores internacionais dispostos a adquirir ou oferecer os mais variados tipos de produtos, com diferentes margens de qualidade, característica e faixa de preço. No entanto, isso não ocorre da noite pro dia, a empresa precisa se planejar e buscar o comércio exterior como forma de crescimento. Para se ter uma ideia, uma empresa que importa determinado insumo e o utiliza na fabricação de seu produto com destino a exportação, consegue importa-lo sem recolhimento de impostos, a essa modalidade damos o nome de Drawback, não há investimento melhor que esse na atual conjuntura econômica do país.
A obra Minuto Comex é um livro de consulta e referência para que o planejamento de internacionalização das empresas brasileiras ocorra de forma mais sólida, segura e eficiente.
Renan Rossi Diez é Diretor na Intervip Comércio Exterior. Graduado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Pós-Graduando em Administração de Empresas com MBA em Gestão de Comércio Exterior e Negócios Internacionais, ambos os cursos pela IBE-FGV Campinas.
Fonte: Administradores
Data: 28/08/2016
Hora: 17h22
Seção: Negócios
Autor: Renan Rossi Diez
Foto: ------
Link: http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/empresas-brasileiras-e-o-mercado-internacional/113286/