Clareza é o ponto-chave para o Plano Nacional de IoT

16/09/2016

O marco Regulatório de Internet das Coisas precisa antes de tudo ser transparente e endereçar, de fato, questões que, hoje, trazem incerteza ao mercado interessado em investir na tecnologia, sustentam especialistas que participaram de debate sobre o tema na 16ª Rio Wireless, organizada pela Network Eventos, no Rio de Janeiro. Para o head de Inovação da TIM Brasil, Janílson Filho, definir verticais para alcançar a produtividade é prioridade. "E aqui não tem como fugir: o agronegócio é o direcionador das aplicações", pontuou.

Para o CEO da Denox Tecnologia, Gustavo Travassos, o marco regulatório de Internet das Coisas não está claro - o governo está finalizando uma consulta pública sobre o tema ainda este mês. "A indústria precisa ser levada em conta nesse modelo", reforçou. Ele lembra que uma das áreas da IoT é o uso da tecnologia LPWA -ow Power Wide Range- que permitem transmitir taxas baixas de dados consumindo pouca energia, com largo alcance e o uso de faixas de frequência não licenciada. 

"Vão continuar sendo faixas não licenciadas? Vamos ter interferências da agência reguladora? São questões que precisam ser endereçadas de forma bem transparente", acrecentou Travassos. Já o diretor de Tecnologia da Oi, Mauro Fukuda, observa que será impossível o plano nacional de Internet das Coisas não tratar de questões como precificação e carga tributária. Assistam.

 

Fonte: Convergência Digital
Data: 15/09/2016
Hora: ------
Seção: Internet
Autor: Ana Paula Lobo e Pedro Costa
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Link: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?UserActiveTemplate=site&infoid=43512&sid=17#.V9vyK4YrK00