O potencial de negócios com a internet das coisas desperta o interesse por políticas públicas que ajudem o desenvolvimento dessa nova tendência tecnológica, mas como ressalta a indústria de tecnologia da informação, o Estado deve levar em consideração segmentos onde o efeito multiplicador é maior.
Na visão da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação, Brasscom, isso significa não apenas identificar aquelas verticais promissoras, mas combiná-las com as camadas tecnológicas em que já existe sucesso brasileiro.
“O Brasil tem vantagem nas áreas de software e integração, mas não temos grande competência em sensores e semicondutores, nem mesmo em hardware. Portanto, o critério que a gente propõe é que para se fazer uma politica pública de indução de mercado é importante determinar a escala global possível da intercessão da vertical com uma camada de tecnologia. Onde houver, ali vamos apostar em ecossistemas globais. Onde não tem, precisa política de adoção”, sustentou o presidente executivo da Brasscom, Sergio Gallindo.
Ao participar nesta quarta, 21/9, do ICT Week, promovido pelo MCTIC e pela União Europeia, o executivo lembrou que as estimativas preveem a geração global de novos negócios na ordem de US$ 19 trilhões com a internet das coisas. “No Brasil, isso pode representar algo da ordem de US$ 350 bilhões. Pode até parecer modesto frente aqueles US$ 19 trilhões, mas é muito dinheiro, especialmente diante dos cerca de US$ 50 bilhões em exportações de TICs atualmente”, destacou Gallindo.
Fonte: Convergência Digital
Data: 21/09/2016
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Seção: Inovação
Autor: Luís Osvaldo Grossmann
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Link: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?UserActiveTemplate=site&infoid=43558&sid=3