Se as empresas de telecomunicações já calculam um prejuízo superior a R$ 2 bilhões por ano com a eventual mudança na cobrança de PIS e Cofins, o segmento de tecnologia da informação prevê uma catástrofe: o desaparecimento de um em cada cinco postos de trabalho.
“Uma medida como essa tira o Brasil do grande cenário competitivo mundial da tecnologia da informação, portanto somos de opinião totalmente contrária a qualquer movimento na reformulação ou readequação relacionada a PIS/Cofins. Estimamos em cerca de 20%, ou seja, que 200 mil pessoas devem ficar desempregadas”, afirmou o vice-presidente regional da Federação Nacional das Empresas de Informática, Fenainfo, Rafael Sebben.
A entidade também representou outras associações do setor de TI como Abes, Assespro e Brasscom na mobilização que levou duas dezenas de segmentos econômicos à Câmara dos Deputados nesta terça, 6/12. A ideia foi buscar parlamentares que se alinhem na resistência contra a medida. Segundo Sebben, o governo já conheceu o efeito prejudicial da chamada reoneração da folha de pagamentos, quando foi cancelada a possibilidade de o setor trocar a contribuição ao INSS por uma alíquota sobre o faturamento.
“As contratações de PJs, que tinham desaparecido com a desoneração, voltaram quando o custo aumento 125% o que estávamos pagando. O setor não suporta mais uma revisão tributária. O governo precisa reavaliar, porque as empresas já estão esquartejadas.”
Fonte: Convergência Digital
Data: 06/12/2016
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Seção: Governo
Autor: Luís Osvaldo Grossmann
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