Anprotec consolida fusão com entidade de aceleração de investimentos em empresas

20/12/2016

A Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) e a Associação Brasileira de Empresas Aceleradoras de Inovação e Investimento (Abraii) concluíram neste mês o processo de fusão, que possibilitará que as 21 aceleradoras ligadas à Abraii sejam somadas ao quadro de 345 associados da Anprotec. A união ampliará o apoio e a representatividade da Anprotec em todo o ecossistema de inovação.

A união das entidades já havia sido comentada pelo presidente da Anprotec, Jorge Audy, em entrevista à Agência Gestão CT&I em outubro. Na ocasião, ele explicou que a fusão faz parte de um movimento para aumentar a sinergia entre os atores do sistema nacional de ciência e tecnologia (C&T). “A Anprotec tem feito movimentos no sentido de, em primeiro lugar, estabelecer diálogos e conversações com entidades que atuam nesse cenário e tratarmos de atuar de forma orgânica.”

Para Audy, a união pode potencializar o crescimento econômico e o desenvolvimento nacional, tendo a inovação e o empreendedorismo como o principal motor desse processo. “A crise econômica nos oferece uma grande oportunidade: usarmos a inovação, o empreendedorismo, a geração de startups e a criação de novas empresas que utilizam a tecnologia como plataformas para o desenvolvimento no século 21, assim, nos inserindo na sociedade cada vez mais digital, seja por meio dos diversos mecanismos de geração de empreendimentos ou por meio dos ecossistemas de inovação”, afirma Audy.

Já para o novo diretor de Ambientes de Inovação da Anprotec e também diretor executivo da Abraii, Alex Jacobs, a fusão permitirá aproximar academia e mercado. “Esse esforço, que une duas forças tão relevantes do empreendedorismo e da inovação, é essencial para que consigamos dar o salto que todos desejam para o desenvolvimento de novos negócios do Brasil da Economia Pós-Digital.”, explica Jacobs.

Crescimento em escala

As aceleradoras são mecanismos de geração de empreendimentos inovadores com atuação recente no Brasil e no mundo. Oferecem investimento, capacitação, mentoria continua, acesso ao mercado e sua rede de relacionamentos, geralmente em troca de um equity ou outra forma de remuneração. Inicialmente eram focadas apenas em negócios altamente escaláveis – que apresentam potencial de crescimento rápido – e atrativos para o capital de risco.

Surgiram depois aceleradoras voltadas para negócios de impacto social, com ou sem fins lucrativos, e mais recentemente surgiram as aceleradoras corporativas como via de mão dupla entre as grandes empresas e o empreendedorismo inovador.

As aceleradoras ofertam geralmente turmas (cinco a 15 empresas) de três a 12 meses e tem como meta principal transformar a startup em uma empresa autossustentável financeiramente e pronta para receber rodadas de investimento profissional e para enfrentar os desafios de um mercado competitivo.

(Agência Gestão CT&I/ABIPTI, com informações da Anprotec)

 

Fonte: Agência Gestão CT&I/ABIPTI
Data: 19/12/2016
Hora: 16h10
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