Quem nunca ouviu falar no termo fintech? O termo se tornou comum, sobretudo para quem circula no universo da tecnologia. Mas o que seria uma fintech? E por que elas seriam um desafio para as instituições bancárias tradicionais? São muitas as dúvidas, mas depois de você ler essa matéria, muitas dessas dúvidas serão sanadas.
Fintechs! O nome surgiu da junção de duas palavras em inglês: financial technology. Em português, tecnologia financeira. São empresas novas e inovadoras que prometem revolucionar o mercado financeiro E, justamente, por ter como base o uso da tecnologia, elas têm desafiado instituições financeiras tradicionais. Há inclusive quem diga que o fim dos bancos está próximo.
O presidente da Kiik, Mauricio Valim, não acredita que esse seja o caso, mas para ele um fato é realidade: as fintechs vieram para revolucionar o setor financeiro, e vieram para ficar. É um processo que não tem volta.
Se, por um lado, temos instituições financeiras que insistem em processos engessados e burocráticos, por outro, temos o advento da era digital, da mobilidade, o acesso mais barato a novas tecnologias, aliadas ao modelo disruptivo de oferecer produtos e serviços. Esse conjunto de fatores tem funcionado como alavanca para o advento das fintechs.
O executivo da Kiik acredita que um dos grandes diferenciais competitivos das fintechs é a forma como se relacionam com os usuários.
Ao mesmo tempo que os bancos tradicionais concentram seus serviços para atender a indústria, com o objetivo de gerar receita imediata, as fintechs procuram oferecer atendimento com foco na experiência do usuário, o que inclui desenvolver serviços centrados em pessoas, em suas necessidades específicas, cujo sucesso é alcançado por meio de muita pesquisa, empatia, cocriação e metodologia.
Os brasileiros se mostram bem receptivos às fintechs, talvez até por uma carência deixada pelas instituições financeiras tradicionais. 74% dos clientes de bancos no país adotaram serviços de fintechs. Um case de sucesso por aqui é o Nubank, que recebeu quase US$ 180 milhões desde o seu lançamento em 2013.
Outra vantagem das fintechs é que são empresas muito enxutas, totalmente focadas no modelo de negócios, construídas sobre uma base tecnológica consistente, com plataformas modernas e integradas aos serviços de nuvem da nova geração.
Tudo isso reduz muito seu custo de operação e tempo para tomada de decisões. Costumamos dizer que elas fazem muito com pouco.
O crescimento desse mercado no Brasil pode ser observado principalmente a partir de 2015. A terceira edição do Radar Fintechlab, elaborada no ano passado, apontou 130 iniciativas de fintechs mapeadas no país. E de acordo com o próprio levantamento, quase 70% das iniciativas monitoradas já estão em fase operacional, ou seja, já possuem clientes pagantes e já passaram pelas fases de ideação e de validação dos seus modelos de negócios.
Em 2015, de cada 10 fintechs, três tiveram faturamento superior a R$ 1 milhão. E uma em cada cinco já tinha mais de 20 funcionários contratados. E cerca de 30% das fintechs já estão planejando expandir para o mercado internacional.
Mauricio Valim é presidente da KiiK
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Fonte: Inova.Jor
Data: 26/04/2017
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Autor: Mauricio Valim
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Link: http://www.inova.jor.br/2017/04/26/kiik-fintechs-brasil/