O cenário macroeconômico do Brasil, que começou a se agravar no segundo semestre de 2014 e atingiu seu ápice no ano passado, mostra os primeiros sinais de melhora e, ao que tudo indica, teremos uma retomada da economia.
O efeito da crise foi devastador, mas talvez positivo. A Operação Lava-Jato, por exemplo, já está alterando o comportamento de empresários, que estão dando mais transparência no seu modelo de fazer negócio.
Os primeiros sinais de melhoras já são notórios. A economia brasileira começou a se recuperar, embora abaixo do ritmo desejado pelo governo, o mercado financeiro reduziu a projeção para a inflação este ano e o cenário fiscal está mais claro.
Os investimentos ainda estão mais moderados por conta das circunstâncias que estamos vivendo e ainda vemos uma certa estagnação das empresas.
O setor financeiro deve ser o primeiro a voltar a crescer, pois ele se move à medida em que a economia começa a aquecer. Na sequência o setor de varejo, pois a população começa a consumir mais. E, por fim, a indústria, que passa a atender a demanda da ponta e, consequentemente, começará a desengavetar projetos congelados. E a partir dai a roda começa a girar novamente.
Na área da Tecnologia da Informação (TI), o mercado ainda está preocupado com investimentos já feitos para o momento atual, que não poderão ser desperdiçados. A expectativa é que para o segundo semestre de 2017, os investimentos serão pequenos e isso abrirá brechas para projetos pontuais.
No próximo ano, uma nova onda de prosperidade deve acontecer com o aumento de volume nos contratos por conta da demanda da terceirização dos processos. As companhias estão entendendo que ao invés de investir em projetos, é melhor terceirizá-los. Segundo a IDC o Brasil terá uma maior demanda de terceirização de infraestrutura se comparado com a demanda de terceirização de serviços. Isso porque estamos carentes de infra para evoluir para novos serviços.
A recuperação econômica do país já está caminhando. Ainda que gradativamente o momento é de estabilização e para aproveitar o início deste crescimento a chave é a adaptação ao cenário. Todos os negócios, nesta retomada, precisarão de investimento e de conhecimento para evoluir, porém, fazer isso dentro de casa exige tempo e é caro. O momento é de assertividade para conter riscos, investindo de forma fracionada.
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Fonte: Portal Administradores
Data: 03/05/2017
Hora: 12h40
Seção: Cotidiano
Autor: Eduardo Borba
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