Pesquisa da PWC aponta que pessoas já admitem ser atendidas por robôs no lugar de médicos

Estudo divulgado pela PWC revela que a maior parte das pessoas está disposta a receber cuidados de robôs na área da saúde, desde a diagnósticos de doenças à cirurgias de pequeno porte. O estudo, intitulado “What doctor? Why AI and robotics Will define New Health”, assinala que isso se deve ao uso crescente da inteligência artificial e da robótica na medicina.

O levantamento ouviu cerca de 11 mil pessoas de 12 países da Europa, África e Oriente Médio. 55% desses entrevistados assinalaram positivamente a possibilidade de serem atendidos por robôs com inteligência artificial, capazes de responder dúvidas sobre saúde, realizar testes, diagnosticar doenças e recomendar tratamentos. A pesquisa chegou à conclusão que as pessoas se mostraram mais propensas a experimentar o cuidado de robôs se isso significar mais chance de obter um acesso mais rápido e fácil a serviços de saúde (36%) e a velocidade e exatidão de diagnósticos (33%). Falta de confiança na capacidade de tomar decisão dos robôs (47%) e falta de contato humano (41%) foram as principais razões citadas por quem não está disposto a se submeter a tratamentos comandados por robôs.

Desse total, os países emergentes, como a Nigéria (94% dos entrevistados) e Turquia (85% dos entrevistados), com acesso a saúde mais restrito se mostraram mais propensas ao uso de robôs e Inteligência Artificial. Já em países mais desenvolvidos como o Reino Unido (39% dos entrevistados) e Alemanha (41% dos entrevistados) o número foi comparativamente menor.

Menos de 50% dos entrevistados se mostraram inclinados a se submeter a procedimentos cirúrgicos. Essa disposição se mostrou mais forte na Nigéria, Turquia e África do Sul, onde 73%, 66% e 62% dos entrevistados, respectivamente, disseram estar mais propensos a realizar uma cirurgia de pequeno porte feita por robôs, enquanto no Reino Unido somente 36% das pessoas declararam que fariam esta cirurgia, o menor percentual entre os 12 países pesquisados.

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Fonte: Computerworld
Data: 17/05/2017
Hora: 18h05
Seção: Tecnologia
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