O primeiro trimestre de 2017 apontou um crescimento de 7,7%, comparado ao mesmo período de 2016, porém, os empresários do setor de TI não veem motivos para comemorar. Boa parte da preocupação se dá aos rumos previstos pelo governo para o setor, como Reoneração da folha de pagamento, aumento de ISS, Lei da Terceirização e os discursos do Governo sobre aumento de impostos.
O bom resultado desse primeiro trimestre se dá, principalmente, das negociações que se arrastaram de dezembro até fevereiro. O mesmo aconteceu de 2015 para 2016. Até 2014 os fornecedores estavam pressionados para atingir as metas, e os clientes esperavam até o último minuto para ter vantagens financeiras. 2015 e 2016 apresentaram resultados bem diferentes — o último trimestre foi mais fraco do que se esperava; os clientes não negociaram no último minuto, e várias negociações "escorregaram" para o ano seguinte.
Toda essa mudança de comportamento acontece devido a crise política aliada às incertezas jurídicas e tributárias, causando muita preocupação com o futuro do mercado de TI no Brasil. Desde 2010, a expectativa dos empresários para o crescimento do mercado cai trimestre a trimestre, e aplicando o modelo matemático que criamos, então, podemos prever que o crescimento será de 3% a 4%, sem considerar a inflação.
Ano passado o crescimento chegou a 4,5%, chegando a 6,3% com a inflação. Se o crescimento deste ano for de 3% e a inflação de 4% teremos um resultado final de -1% melhor do que o ano passado, mas longe dos 12% a 13% que tínhamos nos anos de 1995 a 2008.
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Fonte: Computerworld
Data: 22/05/2017
Hora: 12h18
Seção: Mercado
Autor: Dagoberto Hajjar
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