Gerir corretamente pessoas pode ser o fator decisivo para que uma empresa alcance o sucesso. Pensando nisso, o Sebrae disponibilizou em seu portal oito tendências em gestão de pessoas para 2017. Entre elas está a autogestão e o home office.
As tendências são baseadas no estudo Future of Work (Futuro do Trabalho), realizado pela Automatic Data Processing (ADP) e o site Glassdoor, um dos principais portais de carreira no mundo.
1. Mobilidade no trabalho
O home-office é uma prática que permite que os funcionários trabalhem de casa. Apesar de não ser algo novo, tem se tornado comum dentro das empresas.
Assim como a contratação de freelancers que não têm vínculos empregatícios (carteira assinada, entre outros benefícios). Normalmente, seus contratos são específicos para sua uma demanda.
2. Autogestão
O colaborador não será mais supervisionado diretamente em seu trabalho. Ganha força a autogestão como forma de sustentar o protagonismo do profissional. As estruturas cada vez mais enxutas e com menos hierarquias exigirão colaboradores mais qualificados trabalhando em função de projetos e entregas e não somente sobre tarefas.
3. Trabalho pelo propósito
Com relação à tendência anterior cresce no mercado o número de colaboradores que aceitam oportunidades com base no propósito, seja da ação ou da empresa, e não mais pelo cargo a ser ocupado, pelos benefícios da vaga ou pela forma de contratação.
A sugestão é que os profissionais de RH reflitam sobre estratégias de engajamento e sobre cultura corporativa.
4. Employer branding
A expressão branding representa o esforço contínuo de gerar valor para a marca. A expressão que vem sendo frequentemente usada em reuniões de RH, o employer branding tem o propósito de gerar valor para a marca tendo como foco os colaboradores da organização. Diferentemente das ações de branding que tem como foco os consumidores. Despertar o desejo de fazer parte de uma organização é o objetivo central do employer branding, que busca o engajamento dos atuais e potenciais colaboradores.
5. Planejamento de carreira em “W”
Há pouco tempo, a única forma de crescer em uma empresa era no sentido vertical, ou “Y”, na qual o profissional, assim que atinge um determinado nível de conhecimento e experiência, precisa escolher entre dois caminhos: a carreira gerencial ou a técnica. Hoje, devido à complexidade de várias organizações e à multidisciplinaridade dos colaboradores, surgiu um novo modelo, a carreira em “W”, que consiste em adicionar mais uma opção de carreira para o profissional: a carreira de gestor de projetos.
6. Job rotation
Essa tendência tem tudo a ver com a geração de profissionais do futuro. Essa prática permite que o colaborador se movimente mais dentro da organização e consiga aprender na prática como funcionam todos os setores da empresa. Desta forma, quando estiver em seu departamento definitivo, ele saberá exatamente como ocorrem as atividades nos demais setores, podendo assim desempenhar suas funções de forma mais efetiva.
7. Remuneração variável x remuneração fixa
Uma das mais fortes tendências na gestão de pessoas no futuro é que a remuneração fixa, aquela baseada nas competências (capacidade para resolver problemas) exigidas para o cargo seja cada vez menor, se comparada à remuneração variável, cuja base é o desempenho individual de cada colaborador e, em alguns casos, da equipe como um todo.
A forma como essa remuneração é paga varia de cultura para cultura: da tradicional PLR paga no Brasil à opção de compra de ações da companhia oferecida aos executivos norte-americanos. Aliás, a possibilidade de se tornar sócio da empresa em que trabalha aparece, por si só, como uma forte tendência na gestão de pessoas para os próximos anos.
8. Treinamento corporativo virtual
A maneira como as áreas de treinamento levam o conhecimento às equipes tem sofrido cada vez mais impacto. Trazer as pessoas ao conhecimento já não é mais uma ação efetiva. O atual cenário indica que o mais eficaz é disponibilizar o material para que o aluno tenha a opção de acessá-lo a qualquer momento e de onde desejar.
Nesse sentido, as ferramentas de EAD têm se sofisticado, contribuindo para a superação da resistência das pessoas quanto ao ensino a distância.
Para ler na íntegra a matéria que foi publicada na Revista PEGN, acesse o print screen abaixo.
Fonte: PEGN
Data: 14/06/2017
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Seção: Gestão
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Link: http://revistapegn.globo.com/Administracao-de-empresas/noticia/2017/06/8-tendencias-de-gestao-de-pessoas-para-2017.html