A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou o projeto da Reforma Trabalhista (PLC 38/2017) no dia 28 de junho. No total, foram 16 votos a favor e 9 contra o relatório do líder do governo Romero Jucá (PMDB-RR). Além de vetar o requerimento da oposição que pretendia adiar a votação, a comissão derrubou três destaques, que pretendiam retirar do texto principal artigos sobre trabalho intermitente; afastamento de gestantes e lactantes de locais insalubres; e a prevalência do negociado sobre o legislado. A CCJ aprovou ainda um requerimento de urgência para a votação da matéria no Plenário do Senado.
O deputado Romero Jucá (PMDB- RR), leu um carta do presidente Michel Temer onde o mesmo acena com vetos a edição de uma medida provisória para contemplar pedidos dos senadores em critérios mais claros como trabalho intermitente; novas regras para o pagamento de indenizações; jornada de 12 horas de trabalho por 36 de descanso apenas por acordo coletivo; participação dos sindicatos em negociações; proibição de trabalho insalubre para gestantes e lactantes e impedimento de cláusulas de exclusividade para trabalhadores autônomos.
A oposição reclamou da legitimidade das promessas do presidente, que vem sendo alvo de investigações sobre corrupção passiva. “Quem vai vetar essa matéria? Quem de nós tem a certeza de que este presidente da República vai estar exercendo a Presidência daqui a 30 dias? Não sabemos”, disse Humberto Costa (PT-PE).
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Fonte: Convergência Digital
Data: 29/06/2017
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