Uma pesquisa divulgada durante o 5º Congresso de Investimento Anjo informou que esse tipo de investimento chegou a R$ 851 milhões no Brasil em 2016, representando um aumento de 9% em comparação com 2015. Apesar dessa crescente, o total de investidores caiu 3%, passando de 7.260 em 2015 para 7.070 no ano passado.
Investidores anjo são pessoas que dispõem recursos em empresas iniciantes com alto potencial de crescimento. Cassio Spina, fundador e presidente da Anjos do Brasil, associação responsável pela pesquisa. “Houve uma retração do investidor passivo, que é procurado por empreendedores com oportunidades de investimento”.
Ainda segundo ele, devido a crise, alguns investidores que são empresários resolveram capitalizar a própria empresa e outros executivos optaram por investimentos de menor risco.
O aumento do investimento, mesmo com queda de número de investidores, é explicado por um aumento do ticket médio por investidor, que ficou em R$ 120,3 mil. Ou seja, os investidores que manteram suas participações passaram a investir mais. Isso representa um avanço de 11% sobre o ano anterior.
Spina defende que os incentivos para investimento em startup no Brasil sejam criados, com parâmetros semelhantes aos já existentes nos Estados Unidos, Reino Unido, França e Portugal. Nesses países, foram feitos incentivos que compensam parte do investimento nos impostos devidos e dão isenção sobre o ganho capital. “No Brasil, existe isenção de imposto de renda para investimento em letra de câmbio, mas não em empresa emergente”, destacou Spina.
Segundo o presidente da Anjos do Brasil, a criação desses incentivos aumentaria a arrecadação, pois essas empresas pagam tributos e contribuições sobre salários, aquisição de máquinas, contratação de serviços e pagamento de impostos.
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Fonte: Inova.Jor
Data: 28/06/2017
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Seção: Negócios
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