Empresas miram nicho dentro de aplicativos para deslanchar

25/07/2017

Com a consolidação de empresas de transporte privado como o Uber e a 99, outras startups estão investindo cada vez mais nesse mercado. A Lady Driver, Venuxx e Femitaxi encontraram o seu espaço no segmento: as empresas decidiram segmentar e o seu público e trabalham somente com motoristas e passageiras mulheres.

Após passar por uma situação constrangedora em um táxi, a CEO da Lady Driver, Gabriela Corrêa, decidiu criar o aplicativo. "Tive medo de denunciá-lo porque ele me buscou em casa. Então, duas sócias e eu decidimos iniciar o projeto. Investimos R$ 500 mil de capital próprio", conta Gabriela.

A empresa lançou o aplicativo em março deste ano e já conta com mais de 15 mil downloads e 4 mil motoristas cadastradas, apenas na cidade de São Paulo. A monetização ocorre por meio de taxa de 16% paga pela motorista. Em abril, a Lady Driver recebeu um aporte no valor de de R$ 1 milhão da Kick Ventures, além de propostas de expansão para outras cidades brasileiras e até para Portugal.

Outra startup que entrou nesse mercado é a Venuxx. A startup observou o crescimento da demanda por aplicativos de transporte e decidiu investir R$ 450 mil no projeto, que passou por oito meses de produção.

"Ainda estamos em fase de cadastro de usuárias e motoristas. Mas, mesmo em início de operação, temos um crescimento médio mensal de 50%", explica o CEO e co-fundador, Diogo Della Gomes.

Já a Femitaxi agregou um novo serviço para se diferenciar no mercado: o transporte de crianças desacompanhadas que é feito por motoristas mulheres. Esse serviço permite aos responsáveis o acompanhamento ao vivo do trajeto, via Youtube, por meio de câmera instalada no veículo, além de fornecer em tempo real a posição exata do táxi através do mapa. 

O CEO da empresa, Charles-Henry Salem, investiu R$ 400 mil de capital próprio para criar o aplicativo. A empresa trabalha com licenciamentos por cidade, onde cada investidor pode operar de maneira autônoma. "Atuamos em São Paulo e temos esse contrato no Rio de Janeiro, Belo horizonte e Campinas. Estamos negociando em Goiana", avisa.

Para monetizar o app, a Femitaxi cobra uma taxa de 12%. "Quando vendemos as licenças para outras cidades, como Campinas, temos uma mensalidade de R$ 20 por mês e 18% de taxa no pagamento da corrida", afirma o executivo. Já no serviço para crianças, o acréscimo é cobrado do usuário com uma taxa de R$ 10.

Com 20 mil usuárias e 500 motoristas cadastradas, a startup tem crescido de 30% a 40% por mês e já atingiu o ponto de equilíbrio.

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Fonte: DCI
Data: 21/07/2017
Hora: 15h32
Seção: Serviços
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