O grande crescimento da Internet das Coisas e os diversos aplicativos exigem que as operadoras estruturem redes mais evoluídas capazes de ir além das metodologias feitas nos dias de hoje. Um estudo feito pelo IHS diz que o mercado de IoT passe dos atuais 15 bilhões de dispositivos para 31 bilhões até 2020, saltando para 75 bilhões até 2025. Nesse ritmo, com uma diversidade cada vez maior de dispositivos, fica claro que a utilização da rede, como feita hoje, com protocolos complexos e desnecessários não é o melhor caminho.
Para alcançar o objetivo de manter redes mais eficientes é necessária uma mudança nos padrões de tráfego. Ter mais “coisas” conectadas vai significar uma quantidade maior de pequenos picos de tráfego vindos de mais fontes, por exemplo, carros, sensores, eletrodomésticos e de mais destinos finais na rede. Os aplicativos adicionais também exigirão o suporte a uma quantidade maior de requisitos de performance. E mais datas centers vão significar uma rede com conexões maiores entre eles, ao passo que um tráfego mais dinâmico requer uma rede com mais flexibilidade e menos conexões pré-definidas ou fixas.
Também é necessária uma preparação maior para a demanda de Internet das Coisas que teremos no futuro. Assim, as operadoras deixarão suas redes prontas para lidar com o aumento necessário da largura de banda, bem como se prepararem para o que está por vir. A IoT está impulsionando a evolução da rede de pacotes rumo a uma nova rede mais integrada, uma que possa ser ajustada e orquestrada com base nas necessidades de usuários e necessidades comerciais variáveis. Isso faz parte de um reconhecimento crescente entre operadoras, pares e outros fornecedores de que a “Internet de Todas as Coisas” será alcançada por meio de abordagens complementares, em que o virtual, o físico, o existente e o novo atuam juntos nos mercados tradicionais e adjacentes.
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Fonte: Computer World
Data: 27/07/2017
Hora: 13h27
Seção: Tecnologia
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