Carreira em cibersegurança paga bem, mas faltam profissionais qualificados

Duas pesquisas feitas pelas empresas Deloitte e Cybersecurity Nexus (CSX) da ISACA, nos Estados Unidos apontam um só caminho. O mercado mundial de cibersegurança terá mais de 1,5 milhão de vagas até 2019 no mundo todo, porém, as empresas terão dificuldades para preenchê-las.

A Deloitte afirma que o mercado, que sofre prejuízos causados por ataques hackers terá perda de US$ 6 trilhões em 2021, contra US$ 3 trilhões em 2015. Já a CSX aponta que 59% das empresas recebem somente cinco candidatos para cada vaga aberta. Somente 13% delas recebem 20 ou mais candidatos. Pode parecer muito, mas outras áreas costumam atrair, em média, entre 60 e 250 candidatos.

Apesar de existir o julgamento que há mais candidatos que vagas, existem impeditivos, pois nem todos os candidatos possuem o perfil ideal para essa vaga. “Em segurança em TI, muitos deles [candidatos] acabam tendo que reportar à outras áreas dentro da empresa, o que é muito difícil para este profissional que prefere atuar sozinho. Uma característica marcante é que eles preferem lidar com ferramentas e processos do que com pessoas e se satisfazem com resultados que dependem quase que única e exclusivamente do seu trabalho individual, mas quando se trabalha com cibersegurança é necessário que haja uma adaptação comportamental deste técnico para atender a política e cultura da empresa pelo fato de ter que dialogar com outros setores e atuar diretamente com informações sigilosas de corporações e pessoas”, diz Nara Saddi, Gerente de Recursos Humanos da Soluti

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Fonte: Info Money
Data: 02/08/2017
Hora: 22h
Seção: Carreira
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