Pai é quem cria! Na TI não é diferente

Na semana em que comemoramos o Dia dos Pais, vamos conhecer alguns homens que se tornaram ícones na área de Tecnologia da Informação (TI) e saber por que seus trabalhos conseguiram transformar a vida de milhões de pessoas. Um pai deve criar e ajudar no desenvolvimento do filho. Talvez, por isso, esse termo é utilizado para designar aquele que cria algo que faz alguma diferença. Como sabemos, as gerações aproveitam os ensinamentos dos mais velhos, as aperfeiçoam e transformam. Mas, e quando os recursos são quase zero? E quando não há precedentes? Essa é a história do britânico Alan Turing.

Alan Mathison Turing nasceu em 1912. Era matemático, lógico e criptoanalista e foi muito importante na criação e desenvolvimento da ciência da computação. Seu trabalho desenvolvido na inteligência britânica durante a Segunda Guerra Mundial lhe concedeu o titulo de pai da ciência da computação.

Turing foi chefe da seção responsável pela criptoanálise da frota naval alemã. Ele usou seus conhecimentos matemáticos para trabalhar de uma forma engenhosa na produção da máquina Enigma. Essa máquina eletromecânica de criptografia com rotores era utilizada tanto para criptografar como para descriptografar códigos de guerra. Antes, esse processo era feito manualmente e, raramente obtinha êxito.

Turing se destacou justamente por sua engenhosidade. Utilizou métodos contidos em calculadoras para descriptografia, na construção de sua máquina.  Ele tornou possível o processamento de símbolos, ligando os sistemas cognitivos e a realidade concreta dos números. Isto é buscado até hoje por pesquisadores de sistemas com Inteligência Artificial (IA).

Ele também desenvolveu um teste que consistia colocar um ser humano a frente de um computador para que ele identificasse se as respostas recebidas por ele vinha de um ser humano, em outro computador, ou da própria máquina. Se a pessoa não conseguisse fazer essa diferenciação ficaria provado que aquele computador teria inteligência artificial.

O pai da computação é citado em diversas obras. Entre elas, no filme “O jogo da imitação”, que retrata esse período de atividade do matemático, durante a Segunda Guerra Mundial. No filme “EX_Machina: Instinto Artificial”, o teste de Turing é usado como foco principal e mostra como ele pode ser manipulador e instigante.