Um grupo de empresários, investidores, advogados, consultores e representantes do setor bancário saíram frustrados de um encontro na Câmara de Comércio da firma de advocacia Mattos Filho, que organizou o encontro. Os presentes concordaram, diante de uma sala lotada, que o Brasil “não é capitalista”.
Pelo menos não tanto quanto achavam ou esperavam com a reforma trabalhista. Já que, esses empresários, com a reforma, pretendiam terceirizar funcionários da forma como quisessem, reduzir salários e driblar processos trabalhistas. "Então quer dizer que ainda não vamos poder reduzir salários? Isso é a coisa mais anticapitalista que existe", reclamou Terry Boyland, da CPQI, empresa que presta serviços de tecnologia a bancos na América Latina. "E se perdermos dinheiro? Vamos também dividir os prejuízos?".
A maior desilusão é a dificuldade de terceirizar trabalhadores, já que muitos pretendiam demitir e recontratar os mesmos funcionários, mas não gostaram de saber que a lei impõe uma quarentena de um ano e meio. Com isso, um empregado demitido só poderia voltar à mesma empresa como terceirizado depois de aguardar esse prazo. "Esse é um ponto crítico que falhou", diz Gustavo Salgado, do banco japonês Sumitomo Mitsui, que tem operações em São Paulo.
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Fonte: TI Inside Online
Data: 03/10/2017
Hora: 02h00
Seção: Governo
Autor: Silas Marti
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