O estudo da KPMG "O caminho para a liderança em negócios digitais" apontou que as empresas brasileiras inovam pouco e tendem a adotar tecnologias com eficácia comprovada, sendo consideradas seguidoras ou seguidoras tardias, quando adotam as novidades quando não há mais outra opção.
O sócio da KPMG no Brasil, Claudio Soutto, explicou que existem 4 tipos de empresas: as inovadoras, que fazem investimentos e abrigam ferramentas voltadas aos negócios. O segundo tipo adota a inovação criada pelo primeiro grupo sem que haja muita necessidade de comprovação de efetividade da inovação; já o terceiro apenas abre os olhos para a nova tecnologia após a comprovação de sua eficácia e são consideradas seguidoras. O último grupo são os late followers, ou seguidores tardios, que aderem às novidades quando não há outra opção.
A maioria das empresas brasileiras se enquadram nos dois últimos grupos, assim como as latino-americanas.
"Essas empresas esperam que novas tecnologias estejam prontas para implementá-las", diz. Isso despeja sobre a área de TI um papel secundário, muitas vezes pouco proveitoso às empresas. "Existe uma visão latino-americana de que a tecnologia é uma área de suporte, enquanto fora outros mercados mais avançados a entendem como peça-chave para o desenvolvimento de business", relata Soutto.
Consulta na América Latina realizada em 18 países, com mais de 350 empresas, mostra que a principal expectativa dos conselhos de administração com a TI é a redução de custos. Da mesma maneira, 59% dos consultados esperam que, no prazo de um ano, o seu orçamento de TI diminua (22%) ou permaneça o mesmo (37%). Apenas 41% dos entrevistados latino-americanos esperam um crescimento nos orçamentos de TI, em comparação com uma média global de 46%.
No que se refere à capacidade de inovação a partir de mão de obra digital, que inclui automação de sistemas RPA, a média latino-americana acompanha a global, com 8% das empresas relatando investimento significativo e 14%, moderado.
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Fonte: Terra
Data: 12/10/2017
Hora: 22h36
Seção: Inovação
Autor: Carolina Hickmann
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