O diretor-geral da Intel Brasil, Maurício Ruiz, afirmou em entrevista ao portal Convergência Digital, que o Brasil precisa repensar seu planejamento em Internet das Coisas, Inteligência Artificial e 5G, para não correr o risco de ficar fora desses mercados. "Somos ávidos consumidores de tecnologia. Temos que ir além e fazer tecnologia. Temos a agricultura para crescer. Mas pensamos em soluções de século 20. Já é mais do que hora de virar para o século 21. O Estado tem que ter política pública para as novas tecnologias", disse o executivo.
A menina dos olhos é a Inteligência Artificial. "Estamos nesse jogo para vencer", decretou Ruiz. Segundo ele, a meta é fazer com que os sistemas se aproximem o máximo possível do ser humano.
A Intel planeja entrar com tudo no ramo de datacenters, se redimindo do erro do passado e indo além do seu carro chefe, os PCs. Além disso, a empresa vai atuar com Inteligência Artificial (que a empresa deseja que o sistema se aproxime cada vez mais dos humano, Internet das Coisas, 5G e memória para processamento. "Quem acha que memória é produto do passado está muito enganado. Vai se precisar de mais e mais memória para consumir os dados. Há uma tremenda oportunidade pela frente".
Perguntando se a Intel poderia finalmente trazer uma filial para o Brasil, Ruiz disse que, com as atuais regras vigentes no país, não há como. "Uma fábrica não é feita para atender a demanda de um país. Ela tem de ser global. E o ambiente de negócios no Brasil é muito desafiador. Está na hora de rever a Lei de Informática. O Brasil pode escolher ficar apenas como consumidor de tecnologia, mas deixará de ser um ator do primeiro time. A produção de tecnologia para a exportação é absolutamente necessária", pontuou o executivo.
Texto com informações do Convergência Digital
Fonte: Convergência Digital
Data: 28/11/2017
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Seção: Governo
Autor: Ana Paula Lobo
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Link: http://www.convergenciadigital.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?UserActiveTemplate=site&infoid=46829&sid=3