Inteligência Artificial ou Inteligência Aumentada?

A consultoria Gartner estima que quase todos os softwares tenham Inteligência Artificial (IA) integrada até 2020, se tornando uma das cinco prioridades de investimento para mais de 30% dos CIOs no mundo. Apesar disso, muito do que temos hoje não pode ser considerado Inteligência Artificial, mas sim Inteligência Aumentada.

A diferença pode parecer pequena, mas as aplicações desses conceitos funcionam de forma bastante distinta. Enquanto a Inteligência Artificial é a ideia de um sistema que reproduz a cognição humana e funciona de forma autônoma, a Inteligência Aumentada se baseia em sistemas com tecnologia cognitiva que apoia o ser humano, seus planejamentos e análises.

Já a Inteligência Aumentada se aproxima do que há hoje sendo usada em aplicações que verificam informações online sobre diagnósticos e apoiam o parecer de um médico ou em análises financeiras parcialmente interpretadas que suportam tomadas de decisão, por exemplo. Esse tipo de uso, com base na análise de dados e que caminha lado a lado com a decisão humana, é mais simples, eficiente e seguro.

As máquinas não são capazes de captar e interpretar todas as nuances das nossas relações, ou mesmo ter algo próximo à inexplicável intuição, sendo isso, exclusivo da nossa espécie. Esse é o uso que precisamos de imediato, e é nele que devemos investir, ao menos enquanto não soubermos como suavizar os riscos da Inteligência Artificial e transformá-la em algo que não sairá do controle.

Texto com informações do site CIO

Fonte: CIO
Data: 30/11/2017
Hora: 21h53
Seção: Tecnologia
Autor: Marcelo Rezende
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Link: http://cio.com.br/opiniao/2017/11/30/inteligencia-artificial-ou-inteligencia-aumentada/