Especialistas brasileiros e europeus avaliaram, durante a ICT Week 2017, que as empresas de base tecnológica devem se preparar para a internacionalização desde a concepção. O evento reuniu pesquisadores, governo e empresas de tecnologia do Brasil e do exterior, que discutiram segurança cibernética, Internet das Coisas, serviços over the top (OTT) e tecnologia 5G, entre os dias 4 e 5 de dezembro.
Para Tonnie de Koster, assessor de Divulgação Internacional do Mercado Único Digital da Comissão Europeia, as empresas do velho continente são ensinadas a a encarar o mercado europeu como mercado interno. Assim, têm mais chances de sobreviver. “O mercado digital é o mais globalizado de todos os segmentos da economia. Por isso, temos trabalhado para orientar nossas startups para que elas nasçam com uma visão de mercado europeu amplo e global. Se elas quiserem se manter competitivas, não há outra solução a não ser se globalizar”, afirmou.
Diante dessa necessidade no mercado, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) lançou o programa StartOut Brasil, que visa internacionalizar as startups brasileiras. A agência terá quatro missões ao exterior até o fim de 2018 e apresentará projetos de até 15 startups brasileiras a investidores internacionais. “Esse é um primeiro passo para internacionalizarmos as startups brasileiras. Temos empresas com muita capacidade, mas que precisam desse incentivo para chegarem a outros mercados.”, afirma a gerente de Investimentos da Apex-Brasil, Maria Luisa Cravo Wittemberg.
Texto com informações do site ComputerWorld
Fonte: ComputerWorld
Data: 05/12/2017
Hora: 12h02
Seção: Governo
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