“Governo usa modelo analógico para tributar o setor de TI e gera insegurança tributária”, diz CEO da TOTVS

15/03/2018

O governo atua de forma analógica no processo de cobrança de impostos para o setor de TI e provoca uma insegurança tributária enorme que afasta a previsibilidade de novos investimentos, afirma o CEO da TOTVS, Laércio Cosentino. "Hoje, por exemplo, não sabemos se vamos pagar ISS ou ICMS no software. Além disso, tem a reoneração da folha de pagamento, tem a questão do PIS/Cofins", lamenta.

Com relação à transformação digital, Cosentino diz que é fundamental que os governos federal, estadual e municipal enfrentem a jornada o quanto antes. "Tudo começa no cidadão conectado e isso tem de ser prioridade", observa. Para o CEO da TOTVS, é preciso que o Brasil pense diferente, porque a sociedade hoje é digital.

"Defendo que o próximo presidente da República seja, ele próprio pessoalmente, o condutor da transformação digital".

Questionado sobre o porquê a TIC ainda não é prioridade no Brasil, Cosentino foi enfático.

“TIC deveria ser prioridade em todos os governos. Ela ainda não é vista como prioridade, por que o país hoje está trabalhando muito para pagar contas geradas anteriormente e enquanto a gente continuar pensando em ter uma administração recadatória para pagar rombos, nós não vamos conseguir pensar em futuro. E agora está na hora de também pensarmos no futuro”, concluiu o executivo.

Laércio Cosentino participou do 3º Seminário Brasscom Políticas Públicas & Negócios, realizado nesta quarta-feira, 14/03, em Brasília.

Texto com informações da Convergência Digital

Fonte: Convergência Digital
Data: 14/03/2018 
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Seção: Governo
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