O Brasil tinha 27,7 milhões de trabalhadores subutilizados no primeiro trimestre de 2018, 1,2 milhão a mais do que nos três meses imediatamente anteriores, conforme dados complementares da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua divulgados nesta quinta-feira, 170/05, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os trabalhadores subutilizados no país engloba os desempregados, aqueles que estão subocupados (menos de 40 horas semanais trabalhadas) e os que fazem parte da força de trabalho potencial (pessoas que não buscam emprego, mas estão disponíveis para trabalhar)
Segundo o IBGE, esse contingente de 27,7 milhões de trabalhadores subutilizados correspondia a 24,7% da força de trabalho ampliada (que soma a força de trabalho e a força de trabalho potencial). Esse proporção é a chamada taxa de subutilização, que estava em 23,6% no quarto trimestre de 2017.
Uma abertura regional da pesquisa mostra que os piores indicadores estão nos Estados das regiões Norte e Nordeste, como Bahia (40,5%), Alagoas (38,2%) e Piauí (39,7%). Os menores índices ficam no Sul e no Sudeste, como Santa Catarina (10,8%).
A taxa de desemprego subiu para 13,1% no 1º trimestre, atingindo cerca de 13,7 milhões de brasileiros, segundo já havia sido divulgado anteriormente pelo IBGE. As maiores taxas de desocupação foram registradas no Amapá (21,5%), Bahia (17,9%), Pernambuco (17,7%), Alagoas (17,7%) e Maranhão (15,6%). Já as menores em Santa Catarina (6,5%), Mato Grosso do Sul (8,4%), Rio Grande do Sul (8,5%) e Mato Grosso (9,3%).
Texto com informações do Valor Econômico
Fonte: Valor Econômico
Data: 17/05/2018
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Seção: Brasil
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