Com mais de 1 milhão de documentos digeridos, a robô Alice, usada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para a análise de licitações e editais diariamente, vai passar por uma reengenharia para facilitar o uso sobre mais bases de dados e permitir que as cortes de contas estaduais e municipais façam uso da mesma ferramenta.
A robô nasceu em 2015 na Controladoria Geral da União e há cerca de um ano e meio vem sendo aperfeiçoada no TCU. A partir da varredura dos editais e das atas de licitações, a Alice envia alarmes para os auditores. E-mails diários informam valores e até apontam indícios de irregularidades. Uma nova implementação permite que Alice leia também o Diário Oficial da União, de olho em avisos de dispensa ou inexigibilidade de licitações.
Alice usa algoritmos para identificar valor de referência e analisar o próprio texto dos editais em busca de irregularidades, como exigências desnecessárias ou mesmo ilegais para a habilitação de empresas que participam de pregões. Da análise de atas, verifica se houve concorrência e até confere se há empresas fantasmas ou que estejam proibidas de contratar com o governo.
“O foco da Alice está sendo no Comprasnet, mas a gente observa que a grande maioria, cerca de 80%, das licitações publicadas ali são da esfera federal. Os parceiros nos estados e municípios também têm necessidade parecida. Este ano uma das metas é alterar a arquitetura da Alice para permitir que a análise possa ser feita em outras bases além do Comprasnet”, explica um dos desenvolvedores do sistema no TCU, Edans Sandes.
Texto com informações do Convergência Digital
Data: 18/05/2018
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Seção: Gestão
Autor: Luís Osvaldo Grossmann
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Link: http://www.convergenciadigital.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?UserActiveTemplate=site&infoid=48019&sid=16