Mais notíciasDezoito meses é o tempo médio de vida de um smartphone. Conforme um novo aparelho chega às lojas, outros tantos são inutilizados e, assim, o que era um artigo quase fundamental, vira um verdadeiro problema para o meio ambiente. O mesmo acontece com computadores, televisões, videogames e câmeras fotográficas: no final, sobram 44,7 milhões de toneladas de lixo eletrônico todo ano.
A estimativa é que, em média, sejam descartados 6,7 quilos de lixo eletrônico para cada habitante do nosso planeta. No Brasil, o problema não é diferente. O país é o sétimo maior produtor do mundo, com 1,5 mil toneladas por ano, estima-se que em 2018 cada um de nós jogará fora pelo menos 8,3 quilos de eletrônicos.
Apesar de um estudo com números de 2016 ter demonstrado que o reaproveitamento do material descartado naquele ano poderia render R$ 240 bilhões de reais em todo planeta, apenas 20% do lixo eletrônico do mundo é reciclado. Por aqui, esse número é ainda mais baixo, apenas 3% são coletados de maneira adequada.
Enquanto isso o TI Rio (Sindicato das Empresas de Informática do Estado do Rio de Janeiro) tenta fazer sua parte. A instituição realiza, anualmente, uma Campanha de Coleta de lixo eletrônico, que acontece sempre no mês de junho. Ao todo, a ação já arrecadou mais de 15 toneladas de lixo eletrônico nas sedes das empresas de TI do Rio. Se a sua empresa tem algum equipamento e não sabe como descartá-lo, fique atento, pois nos próximos dias será lançada uma nova edição da campanha.
Texto com informações da Revista Galileu
Data: 24/05/2018
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Autor: Felipe Floresti
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Link: https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Meio-Ambiente/noticia/2018/05/quase-todo-lixo-eletronico-do-brasil-e-descartado-de-maneira-errada.html
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