Apesar da pirataria de software ter diminuído nos últimos tempos, cerca de 46% dos programas utilizados no Brasil não estão devidamente licenciados. Esse dado faz parte de uma pesquisa realizada pela Business Software Alliance (BSA) a cada dois anos. O levantamento foi feito em 110 países e indica que ainda é disseminado pelo mundo o uso de programas de computador não licenciados.
O Brasil recorre menos aos softwares ilegais, quando em comparação aos outros países da América Latina. Entretanto, o uso de programas não licenciados no país ainda é marcadamente superior à média internacional, de 37%. Mercados mais consolidados e fiéis aos produtos originais apresentam estatísticas bastante diversas, como os EUA com apenas 15% de softwares piratas, e o Japão, com 16%.
A BSA lembra que se trata de um percentual alto para a maior economia da América Latina e que o Brasil acaba concentrando um valor total de US$ 1,7 bilhão em programas não licenciados – mais do que o dobro do México, que aparece em segundo (US$ 760 milhões) e tem 49% dos programas nessa condição.
“As organizações enfrentam uma chance em três de encontrar malware quando obtêm ou instalam um pacote de software não licenciado ou compram um computador com software não licenciado. Cada ataque de malware pode custar à empresa US$ 2,4 milhões, em média, e pode levar?até 50 dias para ser resolvido”, diz o estudo da BSA, feito em conjunto com a consultoria IDC.
Texto com informações da Convergência Digital
Data: 05/06/2018
Hora: ------
Seção: Segurança
Autor: Luís Osvaldo Grossmann
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