46% dos softwares instalados em computadores no Brasil não estão devidamente licenciados, indica Pesquisa global da BSA | The Software Alliance. O número é praticamente o mesmo registrado na edição de 2016 do estudo.
Ao longo do ano passado, a “Pesquisa Global de Software de 2018: Gerenciamento de Software: Imperativo para a Segurança, Oportunidade de Negócios” verificou o volume e o valor do software não licenciado instalado em mais de 110 países e mercados, e consultou mais de 23 mil consumidores, colaboradores e CIOs. O estudo é feito a cada dois anos e está disponível aqui: https://we.tl/JzbNRCVDN4.
“O Brasil progrediu e registrou a menor taxa da América Latina, contudo a queda do índice, em um ponto percentual, foi mais baixa do que a registrada em 2015, de 3 pontos, em comparação com 2013”, explica o country manager da BSA para o Brasil, Antonio Eduardo Mendes da Silva. “O resultado é positivo, mas ainda há muito a ser feito”, completa.
O country manager da BSA acredita que o resultado brasileiro se deve a campanhas de conscientização, além da existência de leis específicas sobre propriedade intelectual e sobre software. “Contudo, a redução no índice poderia ter sido maior se tivéssemos mais medidas de repressão”, avalia.
Na América Latina, o país é seguido por Colômbia e México, que registraram taxas de uso de software não licenciados de 48% e 49%, respectivamente. Os países com os percentuais mais altos foram Venezuela, com 89%, e Nicarágua, com 81%. A taxa global aponta 37% de uso de softwares que não estão devidamente licenciados. O índice mais baixo é o do Japão, 16%, e o mais alto é o da Líbia, com 90% de softwares irregulares.
Um dos principais riscos ligados ao uso de softwares piratas são os ataques cibernéticos. A cada segundo, surgem oito novas ameaças de malware. As empresas podem demorar até 243 dias para identificar um ataque e outros 50 para resolvê-lo. Esses ataques custam em média 2,4 milhões de dólares para a empresa, o que se traduz em uma baixa de 0,8% no PIB global.
"Organizações em todo o mundo estão perdendo os benefícios econômicos e a segurança que os softwares bem gerenciados oferecem", afirma a presidente e CEO da BSA | The Software Alliance, Victoria Espinel. “As empresas devem estabelecer programas de gerenciamento de ativos de software (SAM) para avaliar e gerenciar os softwares em suas redes. Isso, por sua vez, ajuda as organizações a reduzir o risco de ataques cibernéticos debilitantes e a aumentar suas receitas”, completa.
Para explorar os resultados da pesquisa, incluindo uma análise detalhada dos dados específicos do país, visite www.bsa.org/globalstudy.
Texto com informações do site Abes Software
Data: 19/06/2018
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