Feminista, escritora, professora de filosofia, artista plástica e, agora, candidata ao governo do Rio de Janeiro pelo PT, Marcia Tiburi, participou nesta segunda-feira, 03/09, de um encontro com empresários do setor de Tecnologia da Informação do Estado do Rio de Janeiro. O debate, promovido pelo TI Rio, Assespro-RJ e Riosoft, faz parte de uma sequência de encontros com os candidatos às eleições de 2018 para o Governo do Estado.
A candidata contou como recebeu o convite do PT para participar da disputa eleitoral e apresentou, em linhas gerais, seus principais planos de governo.
“O nosso programa de governo visa sobretudo políticas que possam desenvolver emprego e renda para as pessoas. A gente tem um plano de governo baseado no planejamento, organização e fomento nos campos da educação, do saneamento básico, das políticas assistenciais, da saúde e da segurança, mas tudo isso de forma integrada, na intenção de gerar emprego e renda para as pessoas. Nossa principal preocupação é fazer com que a economia se desenvolva no Estado”, disse Tiburi.
O discurso de Marcia Tiburi foi marcado por críticas a atual gestão, ao qual culpou pela negligência com os patrimônios culturais brasileiros, fazendo referência ao incêndio no Museu Nacional, tragédia que aconteceu no último domingo, 02/09, no Rio de Janeiro.
“A tragédia que ocorre com o incêndio do Museu Nacional é efeito do descaso e do desrespeito que a cultura e a ciência vivem em nosso país", lastimou a professora.
Em seu discurso, a candidata petista destacou a importância de ampliar o número de mulheres na política e em áreas, majoritariamente, ocupadas por homens, e defendeu o uso intensivo de Tecnologia da Informação no governo.
“Eu nem imagino que a gente possa governar sem TI. A gente quer ter um gabinete digital, a gente quer ter uma plataforma digital atuante para que as pessoas possam não apenas conhecer os atos do governo, mas possam também interagir com ele. A ideia da participação popular nos meios digitais vai ser contemplada em nosso governo”, disse Tiburi.
A professora enfatizou também a importância de revalorizar a educação em todos os níveis do Estado e se comprometeu, caso seja eleita, a promover uma revolução na educação.
“A gente está propondo uma verdadeira revolução no Ensino Médio, a gente quer uma escola de altíssima qualidade e nós não podemos pensar num Ensino Médio nessa linha, se ele não for trabalhado com a ideia de inclusão digital e de um acesso dos estudantes e dos professores a um sistema de Ciência e Tecnologia”, concluiu a candidata.
Também estiveram presentes o deputado federal Celso Pansera (PT/RJ), que é reconhecido por ser uma espécie de interlocutor do setor de TI em Brasília, e o ex-deputado federal Jorge Bittar.
Na ocasião, Pansera destacou algumas demandas do setor e apresentou a sua agenda estadual.