A menos de um mês das eleições, o deputado estadual e candidato ao governo do Rio pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT), Pedro Fernandes, participou nesta segunda-feira, 10/09, de uma sabatina promovida pelo TI Rio, Assespro-RJ e Riosoft. O evento faz parte de uma série de encontros realizados com os principais aspirantes ao Palácio da Guanabara.
Pedro Fernandes falou um pouco de tudo, apresentou propostas e soluções, para um estado que, segundo ele, gasta demais em coisas sem necessidade. O deputado atribuiu a crise financeira no estado a incapacidade dos gestores anteriores de não ter tido a coragem de equilibrar a capacidade que tem que arrecadar e aquilo que pode gastar. Pedro Fernandes anunciou que, caso seja eleito, vai reduzir em 55% o número de cargos comissionados e gratificações e reduzir em 25% as terceirizações do estado.
O candidato também defendeu uma gestão transparente do estado. “A gente pretende fazer um governo mais participativo possível, mais transparente possível e certamente vai ser através da TI que a gente vai conseguir implementar isso. A transparência vai ser prioridade em nosso governo. O nosso compromisso é transformar o Rio no Estado mais transparente do Brasil”.
Economia e Incentivos
Pedro Fernandes defendeu a importância de fazer a economia girar e a criação de um ambiente de negócios favorável no Estado do Rio.
"Se a gente não criar um ambiente de negócios favorável, a gente não avança. Quantas empresas de TI vocês conhecem que deixaram de se instalar aqui no Rio ou até mesmo foram embora porque não receberam os incentivos necessários. Se eu for eleito, nós vamos ser o Estado mais competitivo da Região Sudeste", garantiu Pedro Fernandes.
Educação
No que diz respeito a educação, o candidato do PDT defendeu que a escola precisa se tornar mais atrativa para os jovens. Para isso, o seu plano de governo tem como prioridade implementar o contra turno em cerca de 500 escolas do estado, transformando-as em escolas de tempo integral, com atividades esportivas, culturais, robótica, reforço escolar e atendimento médico e odontológico.
Sobre as universidades públicas estaduais, Pedro Fernandes disse que vai propor a união do Centro Universitário Estadual da Zona Oeste (UEZO) com a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).
“A transformação da UEZO em um polo avançado, pleito dos próprios profissionais da instituição, vai possibilitar que eles sejam melhores remunerados, igualando o salário ao dos funcionários da UERJ. Além disso, já me comprometi a respeitar o repasse do duodécimo para todas as universidades estaduais, que terão autonomia administrativa e financeira”, afirmou Pedro Fernandes.
Faperj
Questionado pelo presidente do TI Rio, Benito Paret, sobre como pretende solucionar a crise que se abateu sobre a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), Pedro Fernandes explicou como fará para que o mínimo constitucional a que a fundação tem direito, que é de 2%, volte a ser cumprido.
“Primeiro, a gente tem que colocar as contas do Estado em ordem. Vamos direcionar, já no primeiro ano, 1,2% do orçamento para, progressivamente, chegar aos 2% como determina a Constituição. Em dois anos será possível honrar os 2%. O que a gente vai reavaliar também é como esse recurso é aplicado pela Faperj. Nós vamos direcionar os editais para áreas de desenvolvimento econômico e social do estado, focando nas universidades públicas”, explicou o candidato.
O evento aconteceu na sede do Sindicato das Empresas de Informática (TI Rio) e contou ainda com a presença do candidato a deputado federal Paulo Ramos, o candidato a senador José Bonifácio, e o vereador do MDB, Rafael Aloisio Freitas.