O que é necessário fazer para incorporar uma dimensão ética às discussões e ações e chegar a uma Internet e setor de TI menos “distorcidos”? Como considerar a propriedade de dados pessoais, a proteção à privacidade, a cautela na difusão de sistemas autônomos? De que forma a ética perpassa atividades econômicas, novos serviços e os papéis de atores governamentais, econômicos, sociais na TI? Como influenciar a agenda política/tecnológica internacional? Estes são alguns dos temas dos painéis “Rumo à economia do futuro” e “A dimensão ética em dados, algoritmos e aplicações: uma agenda de prioridades para o Brasil” que ocorrerão durante o seminário “Brasil e Internet 2030”, coordenado por Tadao Takahashi, mentor do projeto i2030.
Com preocupação semelhante, o painel “O design eticamente alinhado de sistemas inteligentes e autônomos” debaterá o documento gerado pela IEEE de diretrizes sobre ‘design eticamente alinhado’, e que resultou do “crowd-sourcing” de mais de 250 especialistas de todo o mundo.
“Internet das coisas no Brasil: desafios imediatos” é o tema de outro painel que a abordará sob a perspectiva de ser a promotora de um novo ciclo de inovação em TI, com discussões também sobre desafios como segurança e ética. Já o painel “A cidade Brasileira como o ‘locus’ de desenvolvimento mais humano, inteligente e sustentável” discutirá como as cidades devem priorizar a incorporação de TI e Internet a seus esforços de desenvolvimento econômico e social com eficiência, equidade e promoção da qualidade de vida.
No painel “Uma internet de valores em 2030 no Brasil: reflexões e recomendações” estará em pauta uma TI que poderá surgir, no horizonte de 2030, com a prevalência de descentralização e distribuição de funções; a promoção de microcréditos, a proteção de dados; a transparência de algoritmos inteligentes etc.
Participam dos painéis Ricardo Abramovay (USP), Pablo Cerdeira (FGV-Rio) Marcos Dantas (UFRJ), Tanara Lauschner (Ufam), Edson Freitas (UFRGS), Luís Lamb (UFRGS), Eduardo Moreira da Costa (UFSC), Claudine B. Oliveira (Netune Consultoria), Edson Prestes (UFRGS) e Henrique Faulhaber (CGI).
Por: IAA Comunicação