Nos próximos sete anos, serviços envolvendo inteligência artificial (IA) devem movimentar US$ 36,8 bilhões, projeta a Intel. No entanto, no Brasil os números são mais tímidos. Neste ano, o Sebrae, que produziu relatório sobre o tema, projetou gastos de US$ 182 milhões com IA.
Apesar de contar com investimentos mais modestos, o Brasil é o segundo país do mundo que mais utiliza o Watson, motor de inteligência artificial da IBM. “As empresas brasileiras já entenderam que têm condições de utilizar a IA para melhorar seus negócios. Não são apenas as grandes, muitas startups utilizam o Watson”, destaca o líder de vendas da ferramenta no Brasil, Roberto Celestino. Cerca de 20 tipos de indústrias utilizam o Watson hoje. “No setor bancário, a BIA do Bradesco. Na educação, as universidades Anhembi Morumbi são outro exemplo. Instituições de ensino utilizam inteligência artificial para o relacionamento com o aluno ou para ajudar na jornada de estudos”.
O Watson é o motor de inteligência artificial da IBM lançado em 2011. O computador enfrentou os dois maiores campeões de Jeopardy (programa de televisão de perguntas e respostas) e ganhou o desafio.
A ideia básica da introdução de inteligência artificial é ajudar o ser humano em tarefas corriqueiras. “O Watson, por exemplo, tem condições de tomar melhores decisões que os seres humanos para produtividade. Ele analisa rotina, tem parâmetro e não é suscetível a questões emocionais, pelo menos não agora. Isso facilita que as tomadas de decisão sejam melhores por inteligência artificial”, destaca o Presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Guto Ferreira.
A indústria é um dos setores que tem se destacado na utilização de inteligência artificial. Para Ferreira, a introdução da ferramenta tem condições de aumentar a produtividade.
*Com informações da Abes Software
Data: 09/10/18
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