Brasil cai seis posições em ranking global de talentos

22/11/2018

A falta de incentivo à ciência, fraqueza do sistema educacional do país e a lentidão em absorver as inovações tecnológicas são alguns dos fatores que fizeram o Brasil perder seis posições e ocupar os últimos lugares em ranking de talentos do IMD World Competitiveness Center.

De 63 países analisados, o Brasil ficou em 58º lugar, seguido por Eslováquia e Colômbia. Na edição passada, o país ocupava a 52ª colocação. O estudo avalia a capacidade desses países de desenvolver, atrair e reter talentos.

A primeira colocada no ranking foi a Suíça,  já a segunda posição no ranking ficou com a Dinamarca. Os dois países lideram o levantamento pelo quinto ano consecutivo, na frente de Noruega (3ª), Áustria (4ª) e Holanda (5ª).

O país nórdico, inclusive, avançou quatro posições em relação a 2017, graças ao avanço nos gastos públicos em educação e à disponibilidade de seu banco de talentos, segundo o IMD.

Entre os dez primeiros colocados estão ainda Canadá (6º lugar), Finlândia (7º), Suécia (8º), Luxemburgo (9º) e Alemanha (10º).

“Este ano, os países de maior sucesso em competitividade de talentos são economias europeias e de tamanho médio. Essas nações compartilham altos níveis de investimento em educação e qualidade de vida ”, diz Arturo Bris, diretor do Centro de Competitividade do IMD.

Nas últimas posições do ranking, estão vários países da América Latina, como o Brasil. Essas economias, segundo o IMD, estão lutando para desenvolver e reter talentos.

"A Venezuela (63ª posição), o México (61ª), a Colômbia (60ª) e o Brasil (58ª) compartilham questões relacionadas à fuga de cérebros acompanhadas por um nível relativamente baixo de investimentos em educação", aponta a pesquisa.

* Com informações da Época Negócios

Data: 19/11/18
Hora: 19h22
Seção: Carreira
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