Programadores desenvolvem algoritmo para localizar vítimas de Brumadinho

29/01/2019

Cerca de 200 desenvolvedores estão trabalhando para aperfeiçoar um algoritmo - em código aberto - que por meio da latitude da pessoa desaparecida correlaciona o sinal do celular com o fluxo da lama despejada na região de Brumadinho. "As operadoras têm os dados, mas têm restrições para repassa-los, mas elas podem usar nosso algoritmo, criado a partir de uma demanda da equipe de gerenciamento de crise da Vale", diz Diego Oliveira, da BirminD, responsável pelo código do algoritmo.

A startup foi uma das 150 empresas que atendeu a convocação feita pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) para ajudar nas ações de resgate em Minas Gerais. O algoritmo permanecerá aberto e o objetivo é criar uma aplicação nacional, baseada em código aberto, para ser usada em tragédias de grande porte.  Outras startups também aderiram ao apelo da ABDI.

Uma delas é a Nong, que atua com serviço de monitoramento por drones. "A partir das fotos, nós geramos vários mapas. Com essas informações, podemos calcular a declividade do terreno e entender todo o relevo. Em uma operação de resgate, conhecer a declividade é fundamental, podemos direcionar a melhor entrada e como andar no terreno", conta Gabriel Postglione. As câmaras multiespectrais, embarcadas nos drones, permitem o desenho preciso do terreno. Segundo Postiglione, os equipamentos também poderiam ajudar na visualização do local. "As câmeras, voando a 200 metros, conseguem observar, com boa resolução, objetos à cinco centímetros do chão", relata.

De acordo com a ABDI, todas as informações vindas pelas startups estão sendo compiladas e repassadas para as autoridades competentes. "

*Com informações da ABDI


Fonte: Convergência Digital
Data: 28/01/19
Hora: ------
Seção: Inovação
Autor: Ana Paula Lobo
Foto: Internet
Link: http://www.convergenciadigital.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?UserActiveTemplate=site&infoid=49944&sid=3