Soft skills e trabalho flexível estarão em alta em 2019

05/02/2019

O LinkedIn divulgou a versão 2019 do seu relatório sobre Tendências Globais de Talento. A nova edição do estudo apontou as principais tendências, desafios e soluções que estão moldando o relacionamento entre funcionários e empregadores nos dias atuais, são elas:

As quatro tendências mapeadas para este ano são:

1.         Procura maior pelas soft skills (ou habilidades comportamentais)
2.         Possibilidades de trabalho flexível
3.         Transparência nos salários
4.         Políticas anti-assédio nas empresas

A pesquisa ouviu mais de 5 mil profissionais de recrutamentos e talentos de 35 países, incluindo o Brasil.

Soft skills

O relatório revela que, apesar das chamadas hard skills (ou habilidades técnicas) ainda serem importantes, há uma procura cada vez maior por empregadores pelas habilidades comportamentais para identificar os candidatos mais alinhados à vaga. Como aponta o levantamento, uma linguagem de programação pode deixar de ser utilizada em anos, no entanto, a capacidade de trabalhar em equipe ou uma boa comunicação serão sempre valiosas na escolha de um candidato.

O estudo ainda apontou quais são as soft skills que as companhias precisam, mas têm dificuldade em encontrar. A primeira é a criatividade, seguida de persuasão, colaboração, adaptabilidade e gerenciamento de tempo.

Trabalho flexível: uma necessidade

As empresas parecem estar acordando para exigir dos funcionários e candidatos que trabalhem de forma mais flexível em diferentes locais e em momentos diferentes – não por requisitos, mas porque as companhias já entenderam que a flexibilidade é uma necessidade para o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

No caso das mulheres, a flexibilidade é vista com um pouco mais de importância ao considerar um emprego, com 36% das respondentes. A faixa etária de 36 a 45 anos é com mais representatividade entre as mulheres, por estar associada em muitos casos, ao período da maternidade. Já para os homens, 29% dos entrevistados afirma considerar flexibilidade como um fator importante.

Políticas e cultura anti-assédio

Os empregadores estão cada vez mais preocupados com o assédio no ambiente de trabalho e por isso, já perceberam que é preciso reforçar políticas anti-assédio e acima disso, uma cultura que garanta cada vez que episódios do tipo não aconteçam.

A maioria dos profissionais de talento (75%) observou alguma mudança de comportamento nos funcionários nos últimos dois anos. Eles se tornaram mais vocais e abertos sobre questões de assédio e menos tolerantes com o mau comportamento. O Brasil é o terceiro país (78%) com recrutadores que veem mais importância em políticas anti-assédio na contratação de talentos, ficando apenas atrás do México (81%) e da Índia (87%).

Quando questionados sobre as políticas anti-assédio adotadas no último ano em suas empresas, os profissionais de talento citaram, entre as mais comuns, “destacar as políticas existentes” (37%), “promover formas para reportar com segurança” (37%), “adicionar ou melhorar políticas” (35%) e “estabelecer política de zero tolerância” (34%).

Salários

Salário sempre foi um assunto confidencial no local de trabalho. Alguns empregadores temem que a divulgação de informações a respeito possa causar disputas salariais, limitar sua capacidade de negociar e incentivar os concorrentes a levar seus talentos.

Atualmente, 27% dos profissionais de talento afirmam que sua empresa é transparente quanto ao pagamento. Desses 27%, 67% deles compartilham faixas salariais com os candidatos no início do processo de contratação, 59% compartilha faixas salariais entre os empregados e 48% compartilha faixas salariais em anúncios de vagas. No Brasil, 55% dos recrutadores entrevistados já vê a importância da transparência de pagamentos no futuro.

* Texto com informações do portal IT Fórum 365

Data: 04/02/19
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Seção: Mercado
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