As companhias brasileiras ainda investem pouco em inovação. Por este motivo, o Brasil está se consolidando como um produtor de commodities e se distanciando da economia moderna. Se o cenário não mudar, o país não conseguirá superar suas dificuldades socioeconômicas, revela o estudo Propriedade Intelectual, Inovação e Desenvolvimento: desafios para o Brasil, realizado pela Associação Brasileira da Propriedade Intelectual (ABPI).
No levantamento, a ABPI destaca que a inovação "é a principal chave para abrir as portas para o desenvolvimento sustentável". No entanto, o país não está investindo como deveria na área. O Brasil permanece nas últimas posições nos rankings mundiais de inovação. Isso se deve a uma aversão dos empresários ao risco inerente à inovação e ao custo Brasil.
O estudo também revela que as policias públicas no país têm sido insuficientes para estimular o desenvolvimento de marcas e patentes. Para piorar, o prazo médio para análise de pedidos de patente, no Brasil, é de 10,2 anos, enquanto no Japão é de 1,3 ano, e nos EUA e União Europeia, de 2,2 anos.
Para melhorar esse cenário, a ABPI defende que o Brasil precisa aumentar a interlocução entre pesquisadores da academia e empresas.
A ABPI acredita que esse estudo pode ser útil para o Ministério da Economia elaborar políticas públicas para a área. A pasta agora comanda o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), que, até o fim do ano passado, era subordinado ao Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.
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*Texto com informações do Portal Consultor Jurídico
Data: 18/02/19
Hora: 19h09
Seção: Notícias
Autor: Sérgio Rodas
Foto: Internet
Link: https://www.conjur.com.br/2019-fev-18/investir-inovacao-brasil-nao-superara-problemas-economicos