Por IDG News Service/Taiwan
Taipé – Após o longo feriado de Ano Novo na China e Taiwan, o valor unitário das memórias de 1 Gb disparou 25,6% nesta segunda-feira.
A concordata da Qimonda já está trazendo conseqüências para o mercado de memórias, como tinha previsto a DRAMeXchange. O preço da memória básica, de 1Gb (gigabit) DDR2, que roda em 667 megahertz, subiu 25,6% nas negociações desta segunda (02 de fevereiro), avaliadas em 1,07 dólar cada.
A Qimonda pediu proteção contra falência na Alemanha pouco antes do Ano Novo Lunar, comemorados tanto na China quanto em Taiwan. Ainda que a companhia siga em operação, dois parceiros taiwaneses - a Inotera Memories e Winbond Electronics - se recusaram a fornecer chips por conta de dívidas milionárias.
Na última semana, os preços de DRAM subiram em até 16% na América do Norte e Europa por conta da concordata. Os mercados asiáticos, no entanto, não estavam negociando por conta do feriado. Agora, a alta está em mais de 25%.
A Ásia é o maior destino mundial para DRAM por conta da grande quantidade de fábricas de PCs na região, especialmente na China. Hoje, cerca de três quartos de toda DRAM produzida vai diretamente aos PCs.
Preços voltarão a cair
Em longo prazo, defende a IDC, os preços de DRAM tendem a cair novamente. De acordo com a empresa de pesquisas, o segmento sofre um excesso de oferta tão grande que mesmo que a Qimonda pare de produzir imediatamente – o que não está acontecendo – ainda existe muitos chips DRAM disponíveis para atender a demanda.
A IDC destaca, também, uma queda na procura por esses produtos por conta do esfriamento no mercado de eletrônicos.
A empresa de pesquisas prevê que o mercado de DRAM vai encolher 12,1% em 2009, faturando 22,84 bilhões de dólares por conta do excesso de oferta e fabricantes com estoques cheios. Em 2008, o mercado caiu 17% e faturou 25,98 bilhões de dólares.
Dan Nystedt é editor do IDG News Service, em Taiwan
Site: IDG Now!
Data: 02/02/2009
Hora: 09h24
Seção:Mercado
Autor: Dan Nystedt
Link: http://idgnow.uol.com.br/mercado/2009/02/02/precos-de-memorias-dram-disparam-em-negociacao-na-asia/